Cristãos libaneses servem de ponte com a UE

Os “cristãos do Líbano são o antídoto frente ao conflito de civilizações… uma garantia de pluralismo” assim afirmou, no início da semana, o ministro do Exterior e da Cultura libanês, Tarek Mitri, que participou da oração pelos cristãos do Oriente e, em particular, pelos que vivem no País dos Cedros, organizada na igreja Santa Maria in Trastevere em Roma, pela Comunidade de Santo Egídio. “O problema do Líbano não é apenas político e económico, porque este país é uma realidade cultural e espiritual”, explicou o ministro procedente de Beirute na presença de centenas de pessoas. “O Líbano é um país que tem uma vocação a viver com os outros no Oriente Médio, no Mediterrâneo, com a Europa. Os cristãos no Líbano, através de tantos sofrimentos e vicissitudes, representam uma realidade de fé e de cultura, uma garantia de pluralismo, uma ponte para a convivência entre mundos e civilizações”, manifestou o ministro cristão Tarek Mitri. Os cristãos “são o antídoto ao conflito de civilizações”, explicou, agradecendo à comunidade romana de Santo Egídio que nunca esqueceu os cristãos do Oriente e o Líbano. Durante a oração comunitária, o fundador da comunidade, professor Andrea Riccardi, recordou a dívida de todos os cristãos para com o Oriente cristão, “berço e fonte da fé, os grandes dons que vieram do Oriente a toda a Igreja, os anos difíceis vividos pelos cristãos do Oriente e as necessidades que não podem ser esquecidas”. Com Rádio Vaticano

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