Cristãos envolvidos na defesa do bem comum

Lisboa, 14 set 2013 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa considera que os cristãos não devem estar apenas na perspetiva da conquista da cidade de Deus, mas “defender e lutar pela cidade dos homens”.

Para Eugénio da Fonseca esta luta – tal como se diz na Doutrina Social da Igreja – “a defesa do bem comum” e “não se é cristão se não se está disposto a sujar as mãos pela defesa daquilo que é o bem para todos”.

Esta defesa passa por “várias facetas” – realçou o presidente da Cáritas Portuguesa – de intervenção dos cristãos na vida.

Os cristãos devem dar o seu apoio no espaço de “colaboração para o governo da própria cidade” e esta ajuda “não deve ser estigmatizada pelos cristãos”, afirmou à Agência ECCLESIA.

Potenciar as “transformações que se impõem” é um dever dos cristãos, reforçou.

Aqueles que não estão nesta linha, mas apenas a “fazer do seu cristianismo um estágio preparatório para a cidade de Deus” são “cristãos muito anémicos”, lamentou.

Os cristãos devem tomar consciência “das responsabilidades” que advêm do compromisso que assumiram quando “decidiram seguir uma pessoa”, referiu o presidente da Cáritas Portuguesa.

Este seguimento tem “exigências” da ordem do divino, mas este seguir “não dispensa a relação com os irmãos”, adianta Eugénio Fonseca.

LFS

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