Crise: CNIS prefere Fundo de Solidariedade

Parlamento debate esta Quinta-feira papel das IPSS e proposta de criação de «Fundo de emergência social público» O PSD vai propor a constituição de um fundo de emergência social público, que compense as perdas de receitas das instituições de solidariedade social. A proposta é feita esta Quinta-feira, no Parlamento, num debate sobre as políticas sociais e o papel das IPSS. O Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS, saúda esta intenção do PSD, mas prefere falar em fundo de solidariedade, não de emergência. Para não aumentar a dependência das IPSS ao Estado o Pe. Lino Maia aponta a importância de a comunidade estar envolvida. “O Estado tem também responsabilidades, mas perante a crise temos de dar as mãos”. A proposta apresentada pelo PSD quer colmatar as dificuldades financeiras que cada IPSS tem devido ao resultado da crise e ao aumento de pedidos de ajuda. O Presidente da CNIS explica haver, “em alguns casos, diminuição da comparticipação de utentes, por causa do desemprego e crise. No entanto, a crise não está a fazer diminuir o trabalho das instituições, muito pelo contrário. E as IPSS tentam resolver as situações com engenho e empenho dos dirigentes”. Sendo instituições de “proximidade, muito humanas e solidárias, tentam resolver aos vários casos sem alterar a frequência dos utentes na instituição”, frisa. O fundo de solidariedade seria para colmatar estas situações de carência. O Pe. Lino Maia afirma que o importante é que a comunidade em geral esteja envolvida e desperta. “Não podemos esperar que a solução venha sempre do governo. Há que esperar um alerta da comunidade para um envolvimento com as instituições, num apoio efectivo e solidário”. A CNIS afirma estar em diálogo com o governo, “poderá haver desenvolvimentos em breve”. Notícias relacionadas • Acordos de Cooperação com as Instituições da Economia Social em debate no Parlamento

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