Conferência internacional reúne líderes de duas das maiores farmacêuticas norte-americanas, investigadores e responsáveis do Conselho Pontifício da Cultura
Cidade do Vaticano, 07 mai 2021 (Ecclesia) – O Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé) promove até sábado a conferência ‘Unidos para prevenir e unidos para curar’, sobre o impacto da pandemia, com atenção às soluções médicas e necessidades espirituais reveladas pela crise da Covid-19.
“A solidão, o isolamento, o estar encerrado num espaço confinado, quebrando assim a capacidade instintiva de se relacionar que não é apenas virtual, mas que também é direta e, sobretudo, a própria conquista do espaço por uma pessoa, deixaram claro como o problema era mais complexo, era mais profundo”, refere ao ‘Vatican News’ o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura.
A conferência, iniciada esta quinta-feira, une líderes de duas das maiores farmacêuticas norte-americanas (Pfizer e Moderna), responsáveis do Vaticano, cientistas, líderes religiosos, especialistas em ética, legisladores, filantropos e influenciadores.
A abertura dos trabalhos contou com a presença de Anthony Fauci, principal conselheiro do presidente Joe Biden para o combate à Covid-19 e diretor do Instituto Nacional para as Alergias e Doenças Infeciosas nos EUA.
Fauci destacou a importância de fazer passar a mensagem com a ajuda dos responsáveis religiosas, pela influência que têm junto das suas comunidades,
Já o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, destacou que a corrida para produzir uma vacina criou exemplos sem precedentes de “colaboração e eficiência”, sublinhando que a Pfizer não tinha um acordo comercial final assinado com a empresa alemã BioNTech quando começaram a trabalhar.
O CEO da Moderna, Stephane Bancel, assinalou a importância de se ter conseguido desenvolver uma vacina de mRNA (RNA mensageiro) autorizada pelo regulador, frisando que “nos negócios, (a diferença) entre acreditar e saber é uma grande diferença na disposição de correr riscos”.
OC