Renascença, RFM e da Mega Hits vão dar voz a «médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar, assistentes» de 21 hospitais e oferecer rádios para «estar junto» dos profissionais de saúde e dos doentes
Lisboa, 09 fev 2021 (Ecclesia) – O Grupo Renascença Multimédia vai homenagear ao longo desta semana os profissionais de saúde que estão na linha da frente do combate à pandemia, como forma de assinalar o Dia Mundial da Rádio, que se celebra a 13 de fevereiro.
“Escolhemos 21 hospitais, os principais que estão na linha da frente do combate à Covid, e decidimos entrar em contacto com os serviços que estão a ser mais solicitados. Desta forma, estamos juntos daqueles que estão a ter um esforço suplementar de ajuda às pessoas, chegamos aos doentes, chegamos a todos com a mensagem: Temos de estar juntos neste momento”, disse hoje à Agência ECCLESIA o diretor-geral de Produção da Renascença e direção de Informação da rádio.
As rádios do Grupo Renascença Multimédia começaram hoje a entrevistar e a dar voz a “médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar, assistentes”, a “quem está a ajudar as pessoas”, nos programas da manhã e tarde da Renascença, RFM e da Mega Hits.
Na Rádio Renascença, esta manhã, foi entrevistada a enfermeira Estela Escada, do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Pedro Leal salienta que os envolvidos conseguiram, de uma forma “muito simples, elegante, bonita, colocar no ar e levar a toda a audiência” um testemunho para perceber como é que “estas pessoas estão a viver este momento”.
“Correu muito bem, conseguimos perceber o testemunho racional e emocional, ao mesmo tempo, que explicou como é que estão a trabalhar, em que situação estão, o esforço pessoal que cada um tem de fazer”, acrescentou.
Sobre a importância de partilhar histórias reais, mensagens de ânimo e esperança e as recomendações necessárias nestes tempos de pandemia, o diretor-geral de Produção da Renascença compara os momentos da primeira vaga da pandemia, em maio de 2020 – quando se falava em “7, 10, 15, 20, 30 mortos” e este número tinha “um peso muito grande” – com as segunda e terceira vagas, com “300 mortos e, às vezes, a perceção que se tem é que são só números”.
“Os testemunhos ajudam a dar uma cara a cada sofrimento, a cada número. A informação tem sido de muita luta política, se a culpa é daquele ou aqueloutro, se devíamos ter feito isto ou aqueloutro, e os números da pandemia às vezes surgem sem ligação. É uma forma de dar rosto a estes números, a esta pandemia”, acrescentou.
As três emissoras do Grupo Renascença Multimédia vão também oferecer rádios aos 21 hospitais que vão participar nesta iniciativa e já sabem que “há hospitais que vão por o rádio na enfermaria Covid, para que os doentes não ouçam só o pessoal médico, de enfermagem, a falar de questões técnicas”, e tenham algum momento de distração, e em outros casos os profissionais de saúde “vão por o rádio nas salas de descanso das equipas”.
“No fundo, o que queremos estar é junto daqueles que nos estão a ajudar e junto daqueles que estão a sofrer, que estão internados e estão em momentos difíceis. É a rádio estar junto das pessoas como faz todos os dias”, salientou Pedro Leal.
A pandemia do novo coronavírus foi declarada a 11 de março de 2020; a Renascença e a RFM têm “tentado sempre dar informações credíveis e úteis às pessoas”, numa altura de “imensas informações falsas”.
“O jornalista tem que fazer o que sempre fez: Destacar, comprovar, perceber se a notícia é verdadeira e só depois colocar no ar. Temos tentado que as notícias não sejam desenquadradas, tem que ter um contexto de dados, de certificação, de testemunho, e que aproxime as pessoas do que está a acontecer, sem sensacionalismos”, explicou Pedro Leal.
O responsável considera que a rádio é um dos meios que “melhor se adapta sempre ao surgimento de novos meios”.
CB/OC