Covid-19: Fundação Ajuda à Igreja que Sofre e comunidades religiosas «unem-se em oração» pelo fim da pandemia

Lisboa, 29 abr 2020 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) informa que “cada vez mais comunidades religiosas contemplativas em todo o mundo” estão a mobilizar-se em momentos de oração “pelo fim da pandemia” de Covid-19.

“No espaço de apenas uma semana, mais de meia centena de comunidades contemplativas masculinas e femininas responderam positivamente ao desafio e iniciaram uma verdadeira ‘avalanche de orações’ em favor de todas as vítimas do coronavírus, por todos os que diariamente cuidam dos pacientes, lembrando ainda os benfeitores, amigos e colaboradores da fundação pontifícia”, lê-se na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA.

O presidente internacional da AIS assinala que “a oração é um pilar do trabalho”, os três vetores em que assenta a missão da fundação pontifícia fundada no final da II Guerra Mundial, pelo padre Werenfried van Straaten, são “rezar, informar e ajudar”.

O secretariado português da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre explica que religiosos e religiosas – Carmelitas, Beneditinos, Dominicanos e Clarissas – de “mais de 30 países” estão agora “unidos numa prece comum” pelo fim da pandemia que está a “enlutar o mundo e a afetar fortemente a sobrevivência de comunidades que vivem em regiões mais empobrecidas”.

“Temos recebido muitas mensagens a expressar medo e preocupação com o futuro, tanto de benfeitores que estão a viver a doença e a perda na sua família ou a sofrer problemas económicos, como de muitos dos 140 países onde apoiamos projetos. Algumas destas mensagens são enviadas por padres que não têm meios de subsistência ou por religiosas que nem sequer têm dinheiro suficiente para comprar sabão ou produtos de higiene porque nos seus países são considerados bens de luxo e, por isso, são caros”, desenvolveu o presidente internacional da AIS Thomas Heine-Geldern.

As irmãs Carmelitas de Morondava, em Madagáscar, partilharam que o país “também está atormentado pela pandemia”, existem toques de recolher obrigatórios, e muitas pessoas “têm medo que as milícias terroristas se aproveitem da situação e realizem ataques”.

“O coronavírus aterroriza-nos, mas também rezamos para que os ladrões não contribuam ainda mais para o número de mortos”, acrescentam.

No Camarões, os monges Carmelitas de Burea afirmam que “será muito difícil controlar esta pandemia em África” mas não vão “perder a coragem, porque Cristo é a esperança.”

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre informa que em Portugal, a corrente de oração “non stop” do Terço teve origem na Paróquia de São Tiago de Almada, Diocese de Setúbal, e são “centenas de pessoas” unidas na oração dos Mistérios Gloriosos do Rosário.

“Assim, pedimos o fim da pandemia e que o Espírito Santo renove a face da Terra”, disse o padre Marco Luís, que colabora com a AIS, e convida a rezar o rosário.

CB/OC

 

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