Covid-19: Capelães hospitalares «estão e estarão sempre disponíveis» para os doentes

Coordenação Nacional emite comunicado para esclarecer que responsáveis religiosos cumprem «medidas de contingência existentes nos hospitais», sem impedimentos legais

Foto: Lusa/EPA

Lisboa, 01 abr 2020 (Ecclesia) – A Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares informou hoje em comunicado que estes responsáveis religiosos “estão presentes no combate à Covid-19” e cumprem, “voluntariamente, as medidas de contingência existentes nos hospitais”, como todos os profissionais.

“Os capelães não estão impedidos de prestar assistência espiritual e religiosa por nenhuma norma, regra ou orientação da DGS e/ou das Administrações Hospitalares”, esclarece o comunicado, enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares afirma que todos os representantes religiosos estão “empenhados em colaborar” com a DGS e com “os profissionais da saúde”.

Os capelães hospitalares “apesar” das medidas de contingência afastarem estes agentes pastorais do contacto regular com os doentes, estes “continuam a ter direito e acesso à assistência espiritual e religiosa”.

O maior afastamento, que agora se verifica, “decorre, fundamentalmente, da execução dos respetivos planos de contingência, postos em prática nas diversas Unidades de Saúde, visando a minimização de riscos de contágio, quer dos capelães quer dos próprios doentes e dos profissionais”, desenvolve o documento.

A Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares agradece a “todos os profissionais de saúde”, que, todos os dias, combatem a pandemia de Covid-19 com “profissionalismo, zelo, empenho e dedicação”.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o coordenador nacional dos Capelães Hospitalares e Assistentes Espirituais tinha destacado a disponibilidade para estar com os doentes e os profissionais de saúde, adaptando-se a cada “realidade hospitalar”.

“São necessários muitos cuidados e estarmos atentos às chamadas que nos fazem, estarmos solidários com todos que estão na linha da frente que são uns heróis e com risco de ficarem doentes”, disse o padre Fernando Sampaio.

A Direção Geral de Saúde informou esta terça-feira que em Portugal existem 2443 casos confirmados do novo coronavírus e 160 óbitos.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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