Sinos tocam às 10h55 para unir comunidades à oração do Pai-Nosso promovida pelo Papa
Funchal, Madeira, 24 mar 2020 (Ecclesia) – O bispo do Funchal dirigiu hoje uma mensagem à diocese madeirense, apelando à oração perante a pandemia do Covid-19 e ao respeito pelas orientações da autoridade.
“Havemos de manter firme o amor que nos une e que vem de Deus. E, principalmente, havemos de ajudar os nossos vizinhos mais sós e todos aqueles que precisam de nós. Da caridade faz ainda parte o respeito pelas orientações das autoridades de saúde”, escreve D. Nuno Brás, num documento enviado hoje à Agência ECCLESIA.
“Não queremos ficar doentes, e não queremos que outros adoeçam por nossa causa! E, sempre, nesta Quaresma, manter e tornar mais viva a oração pessoal, em família e como comunidade, através das redes sociais”, acrescenta o responsável católico.
A mensagem recorda que o Papa Francisco pediu a todos os cristãos que rezassem unidos o Pai Nosso nesta quarta-feira, ao meio-dia de Roma (11h00 em Portugal).
“Peço a todas as igrejas que, às 10h55, convidem todos à oração através do toque dos sinos”, indica D. Nuno Brás.
“Unamo-nos, uma vez mais, ao Papa, para implorar de Deus a graça do fim da pandemia” prossegue.
Também na quarta-feira, às 18h30, o cardeal António Marto vai presidir em Fátima à oração do Terço, no fim da qual renovará a consagração de Portugal e Espanha (cujos bispos também se quiseram unir a este gesto) ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria.
“Estaremos também todos unidos”, realça o bispo do Funchal.
O prelado alude aos “momentos difíceis por que o mundo inteiro está a passar”, uma verdadeira pandemia, “a que ninguém pode dizer que está imune”.
“Esta doença já fez milhares de vítimas, nestes poucos meses que a conhecemos. Este é, pois, um momento difícil da vida do mundo inteiro, que não poupa nenhum país. Por isso mesmo havemos de o procurar viver com mais fé, esperança e caridade”, pede.
D. Nuno Brás deixa uma mensagem de esperança, desejando que desta crise resulte “um mundo melhor, mais próximo de Deus”.
“Coragem! O Senhor não nos abandona!”, conclui.
OC
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