D. António Moiteiro publica nota sobre a vida pastoral em tempos de pandemia
Aveiro, 27 Abr 2020 (ECCLESIA) – O bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, publicou uma nota com aos párocos e diocesanos, projetando um regresso “gradual” às celebrações comunitárias, após o final do estado de emergência provocado pela pandemia de Covid-19.
O responsável católico indica que as festas religiosas nos moldes em que se costumam celebrar, parte religiosa e parte festiva, “devem ser adiadas ou limitadas, apenas, a uma celebração de acordo com as circunstâncias”.
Os mordomos/Comissões de Festas devem “privar-se de programar atos que impliquem a participação de muitas pessoas e depois não se poderem realizar” e o mesmo deve ser feito em relação às “procissões e peregrinações”, enquanto não houver “dados mais concretos do que significa o «regresso à normalidade»”.
A celebração dos sacramentos do Batismo e do Matrimónio “podem realizar-se desde que se cumpram as normas de presenças, vigentes no momento, para as celebrações comunitárias”, por isso, “os pais e os noivos devem ser advertidos das possíveis contingências que poderão surgir no momento da celebração”, refere a nota pastoral datada de 26 de abril.
Em relação à celebração das exéquias cristãs, “momento muito importante na vida das famílias”, o bispo de Aveiro recomenda “uma atenção especial à família em luto”.
Quanto ao final do ano de catequese, D. António Moiteiro indica que este deve “continuar a ser um momento privilegiado de encontro com Jesus e, através dos meios digitais, com os outros colegas do grupo”.
No que diz respeito à celebração da Confirmação, os párocos “devem programar as celebrações com a devida antecedência, para que se façam dentro de um calendário normal e o bispo preveja a tempo a sua participação ou substituição, quando for o caso”, salienta a nota pastoral.
A retoma das “celebrações comunitárias será lenta e gradual”, escreve D. António Moiteiro
A Diocese de Aveiro mostra-se “solidária” com os profissionais de saúde “que dão o melhor de si mesmos nesta situação “tão difícil” e com “tantos responsáveis de lares e outras instituições, onde a Covid-19 entrou e aumentou o sofrimento daqueles que já estavam muito frágeis”.
LFS/OC