Diálogos e partilhas sobre jovens, solidariedade, comunidades digitais, o Papa Francisco e perspetiva culturais
Lisboa, 24 abr 2020 (Ecclesia) – A Agência ECCLESIA estreia hoje a rubrica “Conversas na Ecclesia” para partilhar, de segunda a sexta-feira, um tempo de diálogo sobre cinco temas, publicados nas redes sociais, a partir das 17h00.
Na “conversa” de estreia, Octávio Carmo fala com o padre José Maria Brito, diretor do ‘Ponto SJ’, portal dos Jesuítas em Portugal, e Mirticeli Dias, vaticanista brasileira do portal ‘Dom Total’, para conversarem sobre a Semana do Papa Francisco, um tema que vai ser tratado em cada quinta-feira.
A semana começa com temas direcionados para jovens, depois a solidariedade e o cuidado da casa comum, as novas formas de liturgia e de pertença, os acontecimentos vividos a partir do Vaticano e, a terminar a semana, uma conversa com propostas e perspetiva culturais.
Segunda | Momentos F5 | |
Terça | Todos por todos | |
Quarta | Ligados em casa | |
Quinta | Semana do Papa | |
Sexta | Cinco sentidos |
No programa de estreia, a conversa com o padre José Maria Brito, diretor do ‘Ponto SJ’, portal dos Jesuítas em Portugal, e Mirticeli Dias, vaticanista brasileira do portal ‘Dom Total’, partiu de dois momentos recentes da atividade pontifícia: o texto assinado por Francisco na revista espanhola ‘Vida Nueva’ e a homilia no domingo da Misericórdia, nos quais o Papa sublinhou que “ninguém se salva sozinho” e que não se pode deixar ninguém para trás, no pós-pandemia.
O padre José Maria destaca a capacidade de Francisco ter um sentido “do que cada pessoa está a viver nesta momento, cada família, em cada contexto”.
O religioso jesuíta sublinha que o Papa tem estado atento ao “fardo” que as pessoas carregam e propõe respostas a partir da chave da “imaginação do possível” e da dimensão comunitária da fé.
“Vai ficar tudo bem se ficarmos uns com os outros. Se for para cada um para o seu lado, não vai ficar tudo bem”, assinala o diretor do ‘Ponto SJ’.
Mirticeli Dias destaca o papel do Papa na resposta à crise, considerando-o como “a voz mais com mais autoridade”, no plano global.
A jornalista e historiadora, em quarentena desde 9 de março, destaca o “exemplo” por Francisco na adoção de medidas responsáveis, “pensando no próximo”, entre elas o adiamento da JMJ de Lisboa para 2023 ou o Encontro Mundial das Famílias, para 2022.
A vaticanista prevê que os próximos decorram sem viagens apostólicas e até sem audiências, na Praça de São Pedro, num situação “bastante difícil” para o Papa Francisco.
“Vai ser um ano completamente atípico, na história do Vaticano”, observa.
A conversa abordou ainda a recente celebração do Dia da Terra, na qual o Papa se dirigiu ao mundo, a partir do conceito de “ecologia integral”, um “neologismo pontifício”.
OC/PR