«Conversas aGosto»: O lugar mágico dos Açores que inspira D. José Bettencourt (c/vídeo)

«Há sempre um desejo de voltar às raízes, aos lugares que têm significado na própria vida», refere diplomata da Santa Sé

Lisboa, 26 ago 2020 (Ecclesia) – O arcebispo luso-canadiano D. José Bettencourt, representante diplomático do Papa na Geórgia e Arménia, gosta de procurar lugares “inspiradores”, na natureza, escolhendo como referência a Caldeira de Santo Cristo, na sua terra natal, a ilha de São Jorge.

“Tudo fala da fé de um povo e é também um apelo, pessoal, como indivíduo”, refere à Agência ECCLESIA.

O diplomata da Santa Sé explica que na ilha de São Jorge encontra um local para “ouvir a natureza, o vento, o mar, as aves, junto a um Santuário” onde vai só ou em grupo.

Num percurso de vida que incluiu a emigração para o Canadá e o serviço diplomático no Vaticano, a identidade de ilhéu manteve-se.

“Um ilhéu é sensível ao tempo, tudo depende do ambiente para poder realizar os projetos”, indica D. José Bettencourt, destacando uma maior noção da “dependência das circunstâncias”.

Dado que eu ando pelo mundo, há sempre um desejo de voltar às raízes, aos lugares que têm significado na própria vida”.

Falando sobre a sua atual missão, o núncio apostólico refere que o trabalho na Geórgia lhe deu o “luxo do tempo” e abraçou o desafio de abrir a Nunciatura ao mundo virtual, com traduções de textos pontifícios em língua georgiana.

O arcebispo assinala ainda que vive uma “grande aprendizagem” com os ortodoxos, enfrentando as “reticências” ao diálogo ecuménico.

“É um ponto de vista muito diferente”, precisa.

D. José Bettencourt é o convidado de hoje no programa Ecclesia, na Antena 1 da rádio pública, pelas 22h45, e nas «Conversas aGOSTO», publicadas online de segunda a sexta-feira, a partir das 17h00.

OC

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