O Conselho Ecuménico das Igrejas (CEI) lançou um alerta para o êxodo dos cristãos no Iraque, considerando que o mesmo é “um sinal do fracasso das políticas que pretendiam levar a estabilidade e a paz ao Iraque, bem como a toda a região”. O CEI considera que os responsáveis iraquianos e as potências estrangeiras deviam instaurar um Estado de Direito e restabelecer o equilíbrio entre culturas, na sociedade. “A intolerância entre grupos sociais é uma consequência cada vez mais clara do conflito que ali se desenrola”, refere um comunicado tornado público a 1 de Outubro, após a reunião do comité executivo do CEI, que decorreu na Arménia. Apesar de não constituírem sequer 4% da população iraquiana, os cristãos “representam 40% dos refugiados”. O Conselho defendeu ainda que os Estados Unidos e os seus aliados resolvam a disputa sobre o nuclear iraniano através de negociações, porque outra guerra no Médio Oriente “é ilegal e imoral”. “As ameaças para começar outra guerra no Médio Oriente desafiam tanto a história como a ética”, afirma o comunicado.