Congresso de Antigos Alunos dos Seminários já tem 300 inscrições

Intitulado “Seminários: da memória à profecia”, realiza-se na próxima semana, de 24 a 26 de Abril, no Centro Pastoral Paulo II, em Fátima, o I Congresso de Antigos Alunos dos Seminários. A Comissão Organizadora integra o Santuário de Fátima, as associações de antigos alunos dos seminários de Braga – Viana do Castelo, Leiria-Fátima e Vila Real, as associações dos antigos alunos dos seminários Espiritanos, Maristas e Salesianos, a Confederação Portuguesa dos Alunos do Ensino Católico (COPAAEC), com a colaboração de todos os seminários de Portugal. António Agostinho, presidente da Associação de Antigos Alunos do Seminário de Leiria e membro da Comissão Organizadora do Congresso, recorda os principais propósitos da iniciativa, que tem, até ao presente momento, 290 inscrições de todo o país. “O Congresso procurará reflectir as vivências e emoções das várias gerações que, ao longo dos últimos cem anos, passaram pelos Seminários, as motivações da entrada e saída dos Seminários, da opção pelo sacerdócio em relação aos ordenados, tentando ainda perceber as inquietações, desafios e interrogações que a cada um se põem na sua caminhada laical ou sacerdotal. Pretende também repensar a influência que os Seminários tiveram não só na vida pessoal, familiar e profissional de cada um, mas sobretudo o “quantum” do seu contributo para a elevação e dignificação das pessoas e da sociedade”. Em outros momentos propostos pelo Programa (http://www.fatima.pt/portal/index.php?id=12684), o Congresso será também ocasião de convívio, de celebração e de oração. Na tarde do primeiro dia serão apresentados os resultados de um inquérito realizado a antigos seminaristas portugueses. “A realização do inquérito que foi promovido pela Universidade Católica Portuguesa, pela abrangência dos inquiridos, e a nível nacional, permite aferir, com carácter científico, o relevante papel que, no período alargado dos últimos cem anos, foi desempenhado pelos Seminários, os aspectos positivos e negativos da formação por eles ministrada, as influências que tiverem na vida pessoal, familiar e profissional dos seus alunos e os benefícios percebidos pela sociedade em função dos valores éticos, religiosos, culturais e sociais que, ao longo das sucessivas gerações, foram sendo apreendidos e afirmados pelos Seminários”, explica António Agostinho. Relativamente às expectativas pessoais que este antigo seminarista possui em relação ao congresso, que os restantes membros da organização comungam, António Agostinho sublinha que “reflectindo colectivamente os resultados do Inquérito, e enriquecido pelas múltiplas comunicações e intervenções, o Congresso constituirá uma referência incontornável na vida e memória dos antigos alunos, apontando, sem dúvida, novos horizontes para a estruturação/inserção dos Seminários na certeza de que as vocações existem e os Seminários são essenciais para o estudo e aprofundamento da fé, rumo a um sacerdócio reconhecidamente mais consciente, assumido e esclarecido”. LeopolDina Simões

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