Concluiu-se no Burundi a investigação sobre o assassinato do Núncio Michael Aidan Courtney, a 29 de Dezembro de 2003, sem que tenha sido identificado qualquer culpado.
Segundo a Rádio Vaticano, a Comissão de Investigação sobre o homicídio, que concluiu os seus trabalhos na última sexta-feira, afirma que o assassinato foi da responsabilidade de um desconhecido, armado com uma pistola, que procurava comida.
O assassinato do representante da Santa Sé no Burundi, arcebispo Michael Courtney, representou um caso sem precedente na história moderna do Vaticano.
D. Michael Courtney foi atingido por três tiros, um deles na cabeça, quando circulava num automóvel acompanhado por dois sacerdotes, a 40 quilómetros da capital do país, Bujumbura. O Núncio apostólico foi depois transportado para o hospital, onde acabaria por falecer.
Mesmo nos períodos mais turbulentos do século XX, como a II guerra mundial ou a Guerra Fria, nenhum representante vaticano foi atingido mortalmente.
Na altura da sua morte, o Arcebispo irlandês,tinha 58 anos e a sua acção diplomática já o tinha levado ao Egipto, África do Sul, Zimbabwe, Senegal, Índia, Cuba e ao Conselho da Europa, em Estrasburgo.
Departamento de Informação da Fundação AIS