Comunidade brasileira vai assegurar acolhimento no Santuário de Cristo Rei

Construção de uma igreja maior, casa de retiros e capela dedicada à adoração permanente do Santíssimo Sacramento são alguns dos planos para o futuro

O acolhimento do Santuário de Cristo Rei, em Almada, vai ser reforçado no próximo ano com seis membros da Comunidade Católica Shalom, associação brasileira de direito pontifício formada por leigos e religiosos.

Além de receber os visitantes e os convidar a assumir uma dimensão espiritual durante a estadia, estes colaboradores, que poderão chegar a 12, vão integrar-se na Pastoral Juvenil da diocese de Setúbal, disse à Agência ECCLESIA o reitor daquele espaço, Pe. Sezinando Alberto.

O responsável, que pretende adaptar à actualidade os projectos originais do Santuário, equaciona a construção de uma igreja maior e de uma casa de retiros, mas “sem entupir os oito hectares com construções”.

O arranque das obras só será possível depois de apresentados os resultados de um estudo do Município de Almada que visa enquadrar os terrenos na cidade, relatório que está atrasado pelo menos um ano sem que a Autarquia tivesse até agora esclarecido os motivos da demora.

O Pe. Sezinando Alberto quer também instalar uma “Via Lucis” (Caminho da Luz), na qual se evocam os passos mais significativos da vida de Jesus após a sua ressurreição.

Para este ano, possivelmente em Agosto, está prevista a inauguração de uma imagem mariana do Imaculado Coração, com 3,60 m de altura, que será colocada diante da imagem de Cristo Rei, com as mãos abertas e a face voltada para alto, numa atitude que evoca as palavras bíblicas “Fazei o que Ele vos disser”, proferidas por Maria.

Um dos desejos mais profundos do reitor é a construção de uma capela dedicada à adoração permanente do Santíssimo Sacramento: “Gostava muito de abrir esse espaço em 2011, na festa de Cristo Rei [último Domingo de Novembro]”, diz o Pe. Sezinando, reconhecendo que essa intenção não depende só da sua vontade.

As comemorações dos cinquenta anos do monumento vão terminar a 12 de Junho, um dia depois da data em que a Igreja assinala a festa do Sagrado Coração de Jesus, com a apresentação da “Cantata a Cristo Rei”, no Pavilhão Gimnodesportivo do Feijó.

A peça de 70 minutos, com música do Cón. Ferreira dos Santos e letra de D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, será executada por 650 vozes de vários coros do país e pela Orquestra Metropolitana do Porto.

Segundo o reitor, esta obra, que acompanha a narrativa bíblica desde o Antigo Testamento e termina na história recente da Igreja em Portugal, vai contribuir para que as celebrações do cinquentenário finalizem em “grande apoteose”.

O monumento do Cristo Rei foi inaugurado a 17 de Maio de 1959, Domingo de Pentecostes, com a participação de todos os bispos portugueses e perante cerca de 300 mil pessoas.

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