Colaborador da Cáritas assassinado no Darfur

Um colaborador da operação humanitária da Cáritas no Darfur (Sudão) foi assassinado na semana passada. Abdul Bagi Ahmed conduzia um veículo da SUDO (Sudan Social Development Organization), quando foi mandado parar na estrada de Mershing a Nyala. Um homem com uma pistola efectuou os disparos, assassinado-o. Abdul Ahmed e o veículo tinham sido contratados pela SUDO para levar o seu pessoal de regresso a Mershing. A SUDO colabora com a operação conjunta das Igrejas Cristãs ACT-Caritas, no Darfur, ocupando-se da gestão de uma clínica de saúde e centro psico-social. Após uma série de ataques aos veículos que viajavam pela estrada de Nyala, e um duríssimo ataque a um dos acampamentos de refugiados no começo do ano, foi aconselhado às organizações humanitárias que conseguissem uma escolta da União Africana (UA) para as suas missões nessa região. Contudo, a UA tem uma crónica carência de pessoal e fundos. A “Action by Churches Together International” (ACT) e a “Caritas Internationalis” trabalham há vários meses numa resposta conjunta à crise do Darfur. Os relatos na página da confederação internacional da Cáritas mostram que, apesar dos acordos de paz, ainda há dois meses mais de 40 mil pessoas saíram das suas casas em resultados dos confrontos entre os rebeldes e as milícias governamentais. De facto, depois dos acordos de paz assinados em Abuja, na Nigéria, a Cáritas testemunhou o levantamento de “vários motins em campos de refugiados”, dada a não assinatura do maior líder tribal, Abdul Wahil Al-Nur. “Os que cometeram genocídio têm de ser levados à justiça”, refere um dos refugiados, citado pela Cáritas.

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