Coimbra: «Que este ano os votos de Feliz Natal tragam a vocação comum e universal: ser para os outros» – D. Virgílio Antunes (c/ vídeo)

Bispo diocesano apela à solidariedade com povo ucraniano, a viver a realidade da guerra “às nossas portas”

Coimbra, 23 dez 2022 (Ecclesia) –  O bispo de Coimbra pede na sua mensagem de Natal que os votos natalícios sejam “mais sinceros”, tragam a força da vocação de “ser para os outros” e apela à solidariedade com o povo ucraniano.

“Que este ano, os votos de ‘Feliz Natal’ sejam mais sinceros e tragam a força da nossa vocação comum e universal: ‘ser para os outros'”, escreve D. Virgílio Antunes em mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo de Coimbra refere que os votos de “Feliz Natal” que se trocam devem levar a “marca de um desejo profundo de bem-estar pessoal e social” e neste ano deixa uma palavra especial aos jovens, em ano de Jornada Mundial da Juventude.

Eles são o “agora de Deus” e a esperança maior da Igreja e da sociedade. A ânsia que temos de mudança civilizacional encontra neles os protagonistas mais destacados, porque constituem a faixa etária mais incomodada com a situação de vazio que se vive no mundo e mais aberta à procura da fé como verdadeira novidade das suas vidas”, destaca.

D. Virgílio Antunes lamenta que “o mundo se deixou envelhecer em idade” e que ficou velho “quando se fechou em modelos culturais desprovidos de espiritualidade, de fé e de alma”.

“Os jovens querem um mundo novo e estão dispostos a trabalhar por ele, sendo, por isso, a realidade presente e a esperança futura de que algo de verdadeiramente novo e diferente já está a germinar”, indica. 

O bispo diocesano termina a sua mensagem de Natal pedindo que a mensagem seja vista como “um grito em favor da paz” e apela à solidariedade com o povo ucraniano, em que a “guerra não é uma ideia abstrata” mas uma realidade que no “nosso Continente e às nossas portas”.

“Convoco a Diocese de Coimbra para uma grande corrente de oração pelo fim da guerra na Ucrânia durante as celebrações do Natal. Convoco ainda a Diocese de Coimbra para um gesto de solidariedade e partilha com a Igreja da Ucrânia”, deseja.

SN

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