Crescimento coincide com a eleição pela UNESCO da baixa de Coimbra como Património Mundial da Humanidade
Coimbra, 24 out 2013 (Ecclesia) – O Mosteiro de Santa Cruz regista um aumento de visitantes desde que a baixa de Coimbra foi classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, no mês de junho deste ano.
A classificação da UNESCO permitiu dar a conhecer edifícios que até então passavam despercebidos ajudando Coimbra “do ponto de vista cultural, do conhecimento da fé e da matriz cristã da cidade” podendo potencializar “uma nova evangelização por meio da arte e da cultura”, defende D. Virgílio Antunes, bispo diocesano.
“A partir do cimo da cidade, da Universidade, até chegar á outra ponta, na rua da Sofia, a rua dos Colégios, que tem belíssimas igrejas associadas aos colégios que funcionavam” é uma zona que entra “no mapa cultural e entrou por ventura numa expansão e divulgação” que no futuro “lhe trará benefícios”, afirma o bispo de Coimbra.
Para o padre Anselmo Gaspar, pároco de Santa Cruz, é importante dar a conhecer aos turistas que visitam a cidade “edifícios que são monumentos que estão muito ligados à cultura e Santa Cruz é um deles.
O mosteiro, edificado no século XII e transformado no século XVI, “teve efetivamente um papel importantíssimo na expansão da cultura, científica, filosófica, musical e teológica” esclarece o padre Anselmo Gaspar.
Desde que foi considerada Património Mundial da Humanidade, a igreja de Santa Cruz tem recebido “bastantes mais visitas do que nos anos anteriores”, algo que se explica também pelo fato de ser neste local que se encontram os restos mortais de D. Afonso Henriques e do seu filho D. Sancho, disse o pároco em declarações à Agência ECCLESIA.
A Rua da Sofia e a zona da Universidade de Coimbra estão entre os 15 locais já classificados pela UNESCO em Portugal, que inclui entre outros, os centros, históricos de Angra do Heroísmo, Évora, Porto e Guimarães.
MD/PR