Padre Manuel Carvalheiro explicou que participaram cerca de três mil pessoas nas respostas
Coimbra, 06 mai 202 (Ecclesia) – A Diocese de Coimbra realizou uma Assembleia Pré-Sinodal, onde apresentaram, “algumas das principais conclusões das respostas aos inquéritos” do Secretariado Diocesano da Coordenação Pastoral, no dia 1 de maio, no Salão de São Tomás, Seminário Maior.
O jornal ‘Correio de Coimbra’ informa que o ponto mais convergente parece ser o de uma “consciência já adquirida” na diocese sobre a importância, necessidade e lugar da “sinodalidade”, mesmo que na prática esteja em patamares muito diferentes entre si.
O vigário para a Pastoral da Diocese de Coimbra informou que participaram nas respostas cerca de três mil pessoas, em cerca de 200 grupos de reflexão, quando as respostas online foram escassas, mas o número de respostas individuais foi ligeiramente maior.
Nas reações às conclusões apresentadas na Assembleia Pré-Sinodal existiu “diversidade de intervenções” e alguns participantes focaram aspetos que lhes “pareceram omissos ou não suficientemente afirmados”, como na área da sexualidade ou do compromisso político dos cristãos.
“Isso não significa que os mesmos não constem da síntese final, pois não era possível lê-la na íntegra no tempo da assembleia. Do conjunto das respostas ressalta, contudo, uma diversidade muito grande de leituras da realidade, nalguns pontos diametralmente opostas”, lê-se na edição desta quinta-feira do semanário da Diocese de Coimbra.
O vigário da Pastoral, o padre Manuel Carvalheiro, assinalou que a diversidade não deve ser vista como um problema, mas como uma riqueza; Mostra que “houve parrésia naquilo que se falou”, ao longo da discussão das perguntas nas comunidades e movimentos, como referiu o padre Nuno Santos na abertura da assembleia Pré-Sinodal.
O percurso para a celebração do Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa Francisco com o tema ‘Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão’, está dividido em três fases, entre outubro de 2021 e outubro de 2023, passando por uma fase diocesana, que está a decorrer até 15 de agosto de 2022, outra continental, que dará vida a dois instrumentos de trabalho diferentes distintos, antes da fase definitiva, ao nível mundial.
CB/OC