Coimbra: Dia da Igreja Diocesana lança «dinâmica sinodal» para enfrentar o futuro

Consulta alargada às comunidades católicas prepara triénio 2017-2020

Coimbra, 22 mai 2016 (Ecclesia) – A Igreja Católica em Coimbra celebra hoje o Dia da Igreja Diocesana, que vai lançar, para o triénio 2017-2020, uma "dinâmica sinodal”, que começa a ser preparada nos próximos meses.

“Trata-se da implementação de uma dinâmica sinodal segundo a qual os conselhos pastorais, mas também os secretariados, paróquias, movimentos, associações, famílias ou fiéis, são convidados a avaliar o trabalho realizado e a sugerir linhas de ação para o futuro”, escreve D. Virgílio Antunes.

Na nota pastoral sobre o Dia da Igreja Diocesana 2016 (22 de maio), enviada à Agência ECCLESIA, o prelado informa que em setembro vai ser publicado um guião para “orientar” essa dinâmica onde incluem-se “todas” as indicações necessárias para que “se alcancem bons frutos”.

O bispo de Coimbra pede a todos os fiéis a “melhor disponibilidade” para acolher o caminho da dinâmica sinodal que parece “em plena sintonia” com o Concílio Vaticano II (1962-1965) e com a “conversão pastoral” a que o Papa Francisco convidou na Encíclica ‘A Alegria do Evangelho’.

“Sermos Igreja sinodal significa que todos havemos de participar em todas as fases da ação pastoral”, destaca D. Virgílio Antunes.

A nota pastoral ‘Escolheu-nos com misericórdia – corresponsáveis na ação pastoral’ adianta que o objetivo principal do Dia da Igreja Diocesana é “ajudar a crescer na unidade e na comunhão”.

“Felizmente a nossa diocese tem vindo a dar, desde há muitos anos, passos muito significativos no sentido da corresponsabilidade dos cristãos, ministros ordenados, consagrados e leigos, mas há ainda um longo caminho a percorrer”, observou D. Virgílio Antunes.

Segundo o bispo de Coimbra, a Igreja diocesana está numa fase “muito exigente” da sua vida em que é necessário “adequar” as estruturas pastorais tradicionais às “novas circunstâncias”.

As unidades pastorais são apresentadas como um caminho que pede “conversão pastoral” e “renúncia a um modelo de vida paroquial” estabilizado durante vários séculos.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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