Coro COD Coimbra iniciou uma tournée pela diocese
Coimbra, 01 ago 2022 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, esteve presente no Concerto do Coro COD Coimbra “Há Pressa no Ar”, este domingo, e destacou que “este é já o milagre da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023”, uma iniciativa que pretende “aproximar realidades”.
“Este é já o milagre da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023”, afirmou o Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, no início do primeiro concerto do Coro COD Coimbra.
O Convento São Francisco, em Coimbra, acolheu este domingo o primeiro de vários concertos “Há Pressa no Ar”, que vão percorrer a Diocese de Coimbra.
“Para responder ao apelo do Papa para sermos diferentes, surgiu a ideia e fazer este espetáculo, mostrar que a Igreja tem de sair da entrada, o que vem do altar tem de se transportar para a nossa realidade, ao encontro das pessoas e da nossa realidade. E a música é das formas mais bonitas de fazer isso”, explica Hugo Monteiro responsável do Comité Organizador Diocesano (COD) de Coimbra, em declarações à Agência ECCLESIA.
O Concerto do COD de Coimbra encheu “uma das maiores salas da região centro” e é uma aposta para “ir a pontos estratégicos da diocese e aproximar realidades”.
“É preciso ir ao encontro da comunidade, falar de Deus sem qualquer problema e, se falarmos e ouvirmos a música, o vento de esperança correrá mais forte; apressadamente é a vontade de chegar e o jovem tem depois grande vontade de chegar e a JMJ tem de chegar ao fruto, ao encontro com o outro e depois com Deus”, indica o responsável.
Para Hugo Monteiro a JMJ “é um órgão vital para a Igreja de Portugal” e “tem de se aproveitar”, para falar da iniciativa “sem medos”.
O alinhamento do concerto contou com 15 músicas, interpretadas pelo Coro COD Coimbra, sob a orientação do padre João Paulo Vaz, intercaladas por algumas exibições cénicas; a quinta música – “Ubi caritas et amor Deus ibi est” (Onde está a caridade e o amor, Deus aí está) – colocou o foco na Guerra na Ucrânia.
“Esta é uma das formas de ajudar a fazer caminho e também dar à diocese e aos jovens material com que possam fazer o caminho, neste caso matéria musical: pegar em temas conhecidos e dar outra roupagem. É uma das ofertas que talvez se possa prolongar no tempo e ser motivação para o trabalho continuado na música de mensagem mais simples e juvenil”, aponta o padre João Paulo Vaz à Agência ECCLESIA.
O sacerdote, maestro do coro COD de Coimbra, defende também que os originais criados para o concerto possam ser “depósito pronto a ser usado, mesmo depois da JMJ em contexto celebrativo juvenil”.
Depois de ter vivido seis edições da JMJ, o padre João Paulo Vaz olha para o caminho de preparação da edição de Lisboa 2023 e tem a expetativa de “reforço da vida eclesial e da comunhão”.
“O dia 7 de agosto de 2023 vai ser, como se diz nos Convívios Fraternos, o quarto dia. Não vai ser só o encontro, mas tirar partida de tudo para enriquecer a vida na Igreja e o nosso mundo”, afirma.
LFS/SN