Coimbra: Bispo fala em «novo alento» para a diocese com a ordenação de três sacerdotes e um diácono

D. Virgílio Antunes diz que resposta à «crise de vocações» está numa maior vivência da fé

Foto: Diocese de Coimbra

Coimbra, 25 jun 2018 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra presidiu este domingo à ordenação de três sacerdotes e um diácono, momento que disse ser um “novo alento” para a diocese, pedindo às comunidades católicas que promovam uma maior vivência da fé.

“Não admira que a chamada crise de vocações sacerdotais tenha na sua origem uma imensa crise de fé que atingiu as nossas comunidades eclesiais. O caminho para o crescimento vocacional passa sempre por um potenciar todos os dinamismos de enraizamento e aprofundamento de uma fé sólida, responsável, consequente”, disse D. Virgílio Antunes, na homilia da Missa celebrada na Sé Nova.

Os novos padres da Diocese de Coimbra são Daniel Mendes, Francisco Claro e Jorge Carvalho; foi ainda ordenado o diácono João Nuno Castelhano.

O bispo diocesano sublinhou, na sua homilia, que as vocações sacerdotais só podem surgir em “contexto de vivência da fé como uma realidade determinante do todo que é a pessoa”.

“Peço, por isso, a toda a comunidade diocesana, que em toda a sua ação pastoral, em todos os seus dinamismos litúrgicos, catequéticos e espirituais, tenha sempre presente uma intencionalidade vocacional”.

D. Virgílio Antunes convidou à confiança em Deus, rejeitando uma Igreja “fechada sobre si mesma”.

“Acreditamos que [Deus] nos dará todas as vocações necessárias para que sejamos uma Igreja evangelizada e evangelizadora”, acrescentou.

O bispo de Coimbra defendeu que a catequese infantil, a pastoral juvenil e universitária, a pastoral familiar, devem “investir seriamente os seus recursos na oferta de percursos de fé, sempre com uma intencionalidade vocacional”.

O responsável falou depois aos novos sacerdotes: “o Povo de Deus espera que sejais pastores apaixonados, cujo coração se comove de amor e de misericórdia por cada pessoa, justa ou pecadora, de todas as condições, mas com uma predileção especial, tal como Jesus, o vosso mestre, pelos mais pobres e pelos que vivem nas periferias da humanidade, da fé ou da própria Igreja”.

OC

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