Coimbra: Ausência de Deus tem consequências na vida das pessoas, diz bispo

Diocese assinalou o início do Ano da Fé e foi chamada a «nova alegria de crer»

Coimbra, 08 out 2012 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra presidiu este domingo às celebrações que marcaram o início do Ano da Fé na diocese e deixou apelos a uma ação dos católicos para enfrentar o esquecimento de Deus na sociedade contemporânea.

“Esta [a fé] é a questão central da vida da Igreja que, por vezes, pode ficar esquecida no meio de tantas atividades que realiza. Esta é também uma questão central para a humanidade, a braços com tantos problemas, porventura potenciados por uma ausência de Deus na vida e na consciência das pessoas”, observou o responsável, numa intervenção enviada hoje à Agência ECCLESIA.

D. Virgílio Antunes presidiu a uma Assembleia Diocesana, na Reitoria da Universidade de Coimbra, perante cerca de 500 pessoas, e mais tarde à missa na Sé Nova.

Segundo este responsável, é necessária “uma nova alegria de crer” e “um novo entusiasmo para anunciar Jesus Cristo”.

O bispo de Coimbra aludiu ao Ano da Fé (outubro de 2012-novembro de 2013) convocado por Bento XVI, para assinalar os 50 anos da abertura do II Concílio do Vaticano (1962-1965) e deixou votos de que esta iniciativa dinamize a ação evangelizadora, “contrariando assim um certo desalento sentido por muitos cristãos”.

“Percebemos que no nosso tempo não basta uma Igreja prestadora de serviços religiosos nem uma comunidade cristã que aguarde para ser procurada pelas pessoas. Como nos tempos áureos da evangelização, é preciso partir com a Palavra do Evangelho nos lábios e o testemunho do amor de Deus no coração”, explicou.

O Ano da Fé, acrescentou o bispo, deve levar a Igreja ao encontro dos que “um dia entraram pela porta da fé, mas não fizeram mais caminho ou se dispersaram na cedência à indiferença”.

No encontro com os responsáveis da Igreja Católica conimbricense, o prelado agradeceu a presença dos leigos católicos “nas realidades temporais da família, do trabalho, da política”, bem como “nas tarefas de organização da comunidade cristã”.

OC

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