CNIS/Solidariedade: Estado faz «pior e com mais custos»

Lisboa, 29 jun 2011 (Ecclesia) – O presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade Social (CNIS) considerou hoje que, por vezes, o Estado “faz pior e com mais custos”, pelo que o aumento das competências dos municípios na área social deve evitar experiências negativas.

O padre Lino Maia comentava, em declarações à Lusa, o programa de governo, entregue na terça-feira no parlamento, que refere o aumento de contratualização entre autarquias e Instituições Particulares de Solidariedade Social.

Segundo este responsável, a “coordenação fica sob a tutela das autarquias, que têm de ter uma interferência nas áreas, mas é importante que seja a sociedade a dinamizar-se e a envolver-se para resolver” as situações.

“Esta transferência tem de ser acompanhada de documentos legais para que se evite uma absorção por parte das autarquias das respostas sociais”, disse o presidente da CNIS, citando experiências negativas de um “passado recente” em relação a ATL e aos centros escolares.

OC

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