CNIS pronta a colaborar no combate ao desemprego

Pe. Lino Maia apoia pacote legislativo anunciado pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade O Governo vai criar 400 novos gabinetes de apoio aos desempregados, num esforço apoiado, entre outros, pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, anunciou esta Segunda-feira um pacote legislativo para facilitar o regresso ao mercado de trabalho e dar um apoio mais eficaz aos desempregados. O Norte é a região do país onde vão ser criados mais gabinetes, um total de 173. Em Lisboa serão 118. Os serviços vão trabalhar em coordenação com o Instituto do Emprego e Formação Profissional e vão funcionar em autarquias, associações sindicais e empresariais e entidades sem fins lucrativos, que “estão mais perto dos cidadãos” e os concursos para a sua criação abrem Quarta-feira. Estas unidades vão fazer o acompanhamento personalizado dos desempregados, apoiando-os na procura activa de emprego ou encaminhando-os para programas de qualificação, vão captar e divulgar ofertas de emprego e divulgar medidas e apoios à criação de emprego. Para o Pe. Lino Maia, reeleito como presidente da CNIS para o triénio 2009-2011, é importante lembrar que “os desempregados, que vão ser mais este ano, esperam muito de nós”. “As Instituições de Solidariedade têm aqui um papel muito importante”, assegura este responsável, para quem, depois dos superendividados, os novos pobres serão “os desempregados”, que vão “sentir mesmo a crise”. O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, revelou que o objectivo destas medidas é dar um apoio mais eficaz aos desempregados “dada a situação particular de dificuldade que vivemos no domínio da oferta de postos de trabalho”. “As medidas activas de promoção de estágios, promoção de contratação pretendem atingir um montante de trabalhadores entre os 80 e os 100 mil” desempregados, afirmou. Nos sectores social e local, o Governo dará apoio ao emprego, à contratação de jovens, de desempregados de longa duração e de públicos específicos, nem como à contratação a termo de trabalhadores com 55 anos ou mais e de públicos específicos, à redução da precariedade no emprego dos jovens e da precariedade no emprego. O Pe. Lino Maia assegura que a CNIS “dá as mãos, claramente, na implementação destas medidas”, esperando que seja possível criar novos postos de trabalho. “Cada desempregado que é integrado no mercado de trabalho é menos uma vítima da crise, menos uma pessoa a mergulhar no sem sentido da vida”, assegura à ECCLESIA. Entre as propostas estão Contratos Emprego-Inserção, os quais apoiam a “realização de actividades socialmente úteis que satisfaçam necessidades locais e regionais”, por desempregados subsidiados por um período de 12 meses e desempregados beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Esta iniciativa visa “promover a empregabilidade dos desempregados melhorando as suas competências socioprofissionais através da manutenção do contacto com outros trabalhadores e actividades, evitando o risco do seu isolamento, desmotivação e marginalização”.

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