CNIS e Misericórdias querem «plataforma de diálogo» com o governo

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e a União das Misericórdias estiveram ontem reunidas com o ministro da Solidariedade Social, Vieira da Silva, mas não discutiram o eventual encerramento de Centros de Actividades de Tempos Livres (ATL). Em declarações à Agência Lusa, o presidente adjunto da CNIS, Eugénio Fonseca, explicou que a reunião com o ministro Vieira da Silva “foi o ponto de partida para a criação de uma plataforma de diálogo com o Governo e, nesse sentido, foi uma reunião bastante produtiva”. “Esta reunião foi exploratória e preparatória para uma que vai realizar-se dentro de duas semanas”, adiantou Eugénio Fonseca, que garantiu, no entanto, que essa reunião também não iria abordar o eventual encerramento de ATL. “Estamos a arranjar uma maneira de termos encontros regulares e, ao mesmo tempo, clarificar qual é o papel do Estado e do Governo a nível social”, explicou. À margem desta reunião, o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte (STFPN) decidiu convocar para quarta-feira uma concentração em Lisboa, junto ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, para contestar o eventual encerramento de Centros de Actividades de Tempos Livres(ATL). O prolongamento do horário das escolas do primeiro ciclo e a anunciada redução do financiamento público atribuído aos ATL abriu uma polémica entre o Governo e as Misericórdias e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Segundo dados da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), dos 1.200 ATL existentes em todo o país, só 200 deverão continuar a receber as mesmas verbas, por as escolas mais próximas ainda não funcionarem em horário alargado. Com Lusa

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