CNE/Setúbal: Obra de referência do escutismo católico traduzida para português

Trabalho feito em parceria com as Edições Paulinas deverá ser «importante ferramenta de trabalho» para dirigentes e assistentes do movimento

Setúbal, 09 mai 2011 (Ecclesia) – A secção de Setúbal do Corpo Nacional de Escutas (CNE) acaba de lançar a versão portuguesa do livro “O Escutismo”, obra do padre francês Jacques Sevin, responsável pela integração do movimento no meio católico.

“O que é apresentado neste livro não é uma qualquer interpretação do Escutismo mas sim aquela que o próprio fundador reconheceu com a mais fiel ao projeto original” realça João Costa, secretário regional, num texto enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Os responsáveis portugueses esperam que o texto, traduzido para português numa parceria com as Edições Paulinas, se constitua como “importante instrumento de trabalho” para todos os dirigentes e assistentes do movimento no nosso país. 

O Escutismo (que vem do inglês “scout”, explorar) surgiu em 1907, pela mão de Robert Baden-Powell, um oficial do exército britânico que, aproveitando a sua experiência militar, desenvolveu uma forma de treino e educação para crianças e jovens, preparando-os para a sobrevivência e para o serviço ao próximo.

Seis anos mais tarde, o sacerdote jesuíta Jacques Sevin encontrar-se-ia com o “pai” do movimento, e inspirado pelo seu método, transportou-o para a realidade católica, a partir dos princípios do Evangelho.

Desta síntese surgiu a obra “O Escutismo”, que contribuiu decisivamente para o nascimento do escutismo católico francês, em 1920, e depois para o seu desenvolvimento em todo o mundo.

A versão portuguesa desta obra poderá ser obtida junto da Região de Setúbal do Corpo Nacional de Escutas.

Considerado como o maior movimento juvenil mundial, o escutismo conta actualmente com cerca de 25 milhões de participantes, espalhados por 216 países e territórios.

Ao todo, a filosofia escutista, baseada no auxílio ao crescimento integral da pessoa humana, para ter um papel construtivo na sociedade, já terá tocado a vida de mais de 250 milhões de pessoas.

Em Portugal, o CNE integra mais de 70 mil escuteiros, 13 mil dos quais adultos voluntários.

JCP

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