Clero de Leiria-Fátima reforça unidade

O clero de Leiria esteve reunido, na passada terça-feira, dia 27, em assembleia diocesana. Em ano sacerdotal os organizadores quiseram fazer deste momento uma forma de reforçar a união e a partilha.

A reunião começou com um momento de oração e meditação apresentada pelo bispo diocesano, D. António Marto.

 Pegando na leitura bíblica da Oração da Hora Intermédia, D. António falou da “diversidade de funções na vivência do mesmo espírito. Nesta base se fundam os ministérios, entendidos assim como dom de Deus. Não são propriedade privada. Estão ao serviço da unidade. A vivência dos ministérios exige, porém, uma espiritualidade e uma formação permanentes”.

 A espiritualidade tem a ver com o modo de ser e estar. No caso do ministério sacerdotal essa forma de estar concretiza-se no reconhecimento da presença de Deus entre os homens. Por vezes há “empurrões e provocações” da história que ajudam a tomar consciência desta presença de Deus. O padre, disse o bispo, faz-se companheiro de caminhada dos homens no concreto da sua história. Ajuda a ver Deus onde por vezes parece que Ele não está.

O “analfabetismo espiritual” não deixa muitas vezes descobrir Deus. Ao sacerdote pede-se que ajude a descobri-Lo. Para tanto ele precisa ter experimentado na própria vida essa presença e deve alimenta-la. Daí o segundo ponto que o bispo desenvolveu, a formação.

 “A formação aperfeiçoa e cultiva a espiritualidade. Não é só actualização de conhecimentos. Mas é também deixar-se “formar” (ganhar forma) na vida, ao longo de toda a vida. É plasmar no coração os sentimentos de Cristo. Tudo se torna meio e lugar desta formação. Requer a docilidade, ou seja, deixar-se trabalhar e moldar. Requer o conhecimento das pessoas com quem se trabalha.

O evangelizador deixa-se de alguma forma evangelizar pelos colaboradores. Nesse sentido o ministério sacerdotal vive-se numa clara consciência diocesana, e do presbitério. Formados no individualismo os sacerdotes são desafiados à comunhão e a criar laços de comunhão.

Na continuação dos trabalhos, os sacerdotes viveram uma manhã de partilha de trabalhos e desafios. Muitas intervenções livres deram o mote para essa partilha.

No final da manhã, o almoço, momento de convívio e reforço dos laços de amizade.

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