Cisjordânia precisa de água potável, denuncia a Cáritas

Uma aldeia e os assentamentos que cercam a Cisjordânia foram inundados por águas residuais e os seus habitantes têm dificuldade para conseguir água potável. O alerta foi lançado pela Cáritas Jerusalém.

2500 moradores de Jalbun foram atingidos pelo desvio de águas, em consequência do muro de separação, por Israel. Os residentes são obrigados a comprar água quando é distribuída em tanques.

Residente na aldeia, Jamal Abu Al-Rob, lamentou: “Não posso comprar água para 45 ovelhas e a minha família, é muito”.

Segundo a Cáritas Jerusalém, os palestinos ficam sem água durante dias ou meses seguidos.

“Os residentes da maioria das aldeias da Cisjordânia só recebem água corrente uma vez por semana e alguns não receberam água corrente durante meses. Este problema dos cortes de água não é só um risco para a saúde, mas também um problema social e agrícola”, disse Nader Al- Khateeb, director-geral da Organização de Desenvolvimento de Água e Meio Ambiente.

Redacção/Zenit

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