Cinema: Cavaleiros de Colombo lançam documentário sobre Madre Teresa de Calcutá

Cidade do Vaticano, 03 out 2022 (Ecclesia) – Os ‘Cavaleiros de Colombo’ lançam hoje e esta terça-feira, dias 3 e 4 de outubro, o documentário ‘Mother Teresa: No Greater Love’ (‘Madre Teresa: não há amor maior’), produzido no contexto do 25º aniversário da morte da missionária albanesa.

A ordem fundada nos princípios da caridade, da unidade e da fraternidade informa que o novo documentário inspirado na Santa Teresa de Calcutá é lançado “em mais de 900 cinemas nos EUA”.

O portal ‘Vatican News’ informou que o Papa recebeu uma cópia do filme; Francisco que canonizou Madre Teresa de Calcutá, no dia 4 de setembro de 2016, pediu que seja “acessível para a evangelização, especialmente para as novas gerações”, na carta de agradecimento ao responsável dos Cavaleiros de Colombo, Patrick Kelly.

No contexto do 25º aniversário da morte missionária albanesa, que se assinalou no dia 5 de setembro, a Ordem dos Cavaleiros de Colombo, em colaboração com as Missionárias da Caridade, produziram o documentário ‘Mother Teresa: No Greater Love’ (‘Madre Teresa: não há amor maior’, tradução livre).

O documentário dos ‘Cavaleiros de Colombo’ foi filmado em cinco continentes, tem entrevistas, vídeos, “alguns inéditos”, que contam etapas marcantes da vida da Santa Madre Teresa de Calcutá, que faleceu aos 87 anos, e o serviço aos mais pobres das Missionárias da Caridade em diferentes realidades, e que também mostram a sua amizade com São João Paulo II.

Às pessoas em situação de sem-abrigo no sul do bairro nova-iorquino Bronx (EUA), os refugiados venezuelanos ao longo da fronteira brasileira, a assistência aos pobres na selva amazónia, o cuidado de crianças deficientes nas favelas de Nairobi, no Quénia (África), o trabalho contínuo de missionários de caridade pelos doentes e moribundos de Calcutá, na Índia (Ásia).

Na data da morte de Madre Teresa de Calcutá, a 5 de setembro de 1997, a congregação das Missionárias da Caridade contava com 3842 religiosas, presentes em 594 casas de 120 países, incluindo Portugal.

“Calcutá está em todo o lado”, referiu o postulador da causa de canonização de Madre Teresa de Calcutá, na conferência de imprensa de apresentação do documentário, em Roma.

O padre Brian Kolodiejchuk, dos Padres Missionários da Caridade, assinalou a importância do documentário para mostrar as jovens freiras da congregação, para a juventude em geral, e “ajudará todos os outros a recordar a grande figura que ela era”.

O cardeal Sean Patrick  O’Malley, arcebispo de Boston, lembrou que quando foi nomeado bispo de Fall River (EUA) encontrou a diocese num momento difícil devido ao escândalo dos abusos sexuais e pediu a Madre Teresa para enviar freiras para levar “cura e consolação”.

“Chegaram imediatamente e ela também veio visitar, foi um evento, com milhares de pessoas nas ruas e que foram abençoadas por ela. “Madre Teresa mostrou o rosto misericordioso de Deus, assegurando às pessoas que são amadas, porque quando as pessoas sabem que são amadas, acreditam em nossa mensagem”, desenvolveu o cardeal franciscano capuchinho.

Santa Teresa de Calcutá, Gonxha Agnes Bojaxhiu, nasceu em Skopje (atual capital da Macedónia) a 26 de agosto de 1910, filha de pais albaneses; em 1928 entrou para a Congregação das Irmãs do Loreto, na Irlanda, e seguiu para a Índia no ano seguinte; venceu o prémio Nobel da Paz (17 de outubro de 1979) e foi beatificada por João Paulo II em 2003.

A ordem ‘Cavaleiros de Colombo’ foi fundada nos princípios da caridade, da unidade e da fraternidade em 1882, pelo padre Michael McGivney, vice-pároco da igreja de Santa Maria, na cidade norte-americana de New Haven, no Estado de Connecticut.

CB

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