China: milhares de Baptismos na Páscoa

As celebrações da Páscoa na China ficaram marcadas por milhares de Baptismos, fruto de uma onda de novas conversões. A agência AsiaNews regista, como curiosidade, que foi mesmo difícil encontrar madrinhas e padrinhos em número suficiente. Só em Pequim, por exemplo, o número de Baptismos chegou quase aos mil. Segundo um sacerdote local, a explicação para o facto reside na resposta que a Igreja oferece “ao coração das pessoas, com sede de Deus”. Num momento em que o país espera a carta de Bento XVI às comunidades católicas, a Associação Patriótica, ligada ao regime de Pequim, fez sentir mais uma vez o seu punho de ferro, em especial nas localidades de Hebei e de Zhejiang. A opressão e a perseguição marcaram, em vários locais, as celebrações dos dias passados. Em Wenzhou (Zhejiang), a polícia levou a cabo uma rusga, na Quinta-Feira Santa, mas os padres presentes conseguiram fugir à prisão. Pior sorte tiveram os padres Shao Zhoumin e Jiang Sunian, condenados a vários meses de cadeia por terem falsificado documentos, a fim de se poderem deslocar em peregrinação a Roma. Na província de Hebei continua desaparecido, há 10 anos, o Bispo Su Zhimin, fiel ao Papa e ao Vaticano. Segundo dados da AsiaNews, pelo menos 17 Bispos da Igreja “clandestina”, que foge ao controlo de Pequim, foram detidos ou condenados ao isolamento; 20 sacerdotes estão presos, neste momento. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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