Agenda de hoje inclui encontros com indígenas, jovens e representantes da Pontifícia Universidade Católica do Chile
Temuco, 17 jan 2018 (Ecclesia) – O Papa aterrou esta manhã no aeroporto de Temuco, cidade situada a cerca de 670 quilómetros a sul de Santiago, a capital do Chile, para iniciar o terceiro dia da sua visita àquele país da América do Sul.
No aeroporto de Maquehue, Francisco presidiu ao início da tarde à sua segunda Missa em solo chileno.
Se a primeira, esta terça-feira, foi pela paz e justiça, desta vez esteve nas intenções de Francisco o progresso de todos os povos, em particular dos povos indígenas que sofrem “graves atentados aos direitos humanos”, ao longo da história.
Uma mensagem dada num dia em que o Papa argentino irá também almoçar, a partir das 15h45, com 11 habitantes de Araucania, na Casa Madre de la Santa Cruz, entre os quais 8 mapuches.
Os mapuches são um povo indígena da região centro-sul do Chile e também provenientes do sudoeste da Argentina, que historicamente reivindica o direito à região de Araucanía, acusando mesmo o Estado de lhes ter retirado milhares de hectares de terra.
Este povo reivindica também um maior conhecimento e respeito pela sua cultura e dignidade, e neste contexto a oportunidade de estar com o Papa assume uma grande importância.
Pelas 18h30, está marcado o voo de regresso à capital do Chile, Santiago, onde Francisco terá um encontro com jovens no Santuário de Maipu, previsto para as 20h30.
Uma hora mais tarde o Papa seguirá de automóvel até à Pontifícia Universidade Católica do Chile, num percurso de cerca de 30 minutos, para visitar aquela instituição educativa, terminando assim a sua agenda de eventos para esta quarta-feira.
A 22ª viagem internacional do pontificado do Papa Francisco, que inclui visitas ao Chile e ao Perú, decorre até este domingo com passagens por seis cidades chilenas e peruanas, num percurso total de mais de 30 mil quilómetros.
O Chile recebe um Papa mais de 30 anos depois da visita de São João Paulo II, em 1987.
JCP