Chama da Vida em Fátima

Jovens de Lamego entregaram a “Chama da Vida” a Nossa Senhora “Quem ama a vida, de facto, não a tira mas dá-a. Amar a vida significa não negá-la a quem quer que seja, nem sequer ao mais pequeno e indefeso nascituro. Nenhuma vida humana, mesmo no seu primeiro desabrochar, pode ser considerada de menor valor ou disponível como um objecto. É necessária uma decidida viragem cultural para percorrer o caminho virtuoso do amor solidário à vida humana!”, afirmou, esta manhã em Fátima, o Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, durante a Eucaristia Dominical, celebrada no Recinto de Oração do Santuário e na qual participaram cinco mil pessoas. As celebrações desta manhã no Santuário de Fátima ficaram marcadas pela presença de um grupo de jovens da Diocese de Lamego, ao qual se juntaram também os seus familiares, num total de cerca de duzentos peregrinos. Em iniciativa do Secretariado da Pastoral Juvenil da Diocese de Lamego, os jovens entregaram, durante a recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições, a “Chama da Vida” a Nossa Senhora de Fátima. Dois jovens colocaram a “Chama da Vida” diante da imagem da Virgem e dois outros, ao lado da imagem, seguravam um cartaz com as palavras “Uma chama pela Vida”. O cartaz continha também uma imagem com o mapa da Diocese de Lamego, território por onde a “Chama da Vida” peregrinou desde 19 de Janeiro, após a bênção do Bispo Diocesano. No final do Rosário, ainda na Capelinha das Aparições, outros jovens subiram ao altar, em representação de todo o grupo de Lamego, e cantaram o hino criado para a peregrinação da “Chama da Vida”. O hino foi repetido em outros dois momentos, na Eucaristia. O grupo integrou depois o cortejo em direcção ao Altar do Recinto, onde teve lugar a Eucaristia, presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima. “Sim, a vida humana é uma aventura para pessoas que amam sem reservas e sem cálculos, sem condições e sem interesses. Mas é, sobretudo, um dom em que reconhecemos o amor do Pai e a alegre responsabilidade pelo seu cuidado e pela sua protecção, particularmente quando é mais frágil e indefesa. Amar a vida é então empenhar-se para que cada homem e cada mulher acolham a vida como dom, a guardem com amorosa solicitude e a vivam na partilha e na solidariedade” disse D. António Marto, também na homilia. Faz-te ao largo: lança as redes da cultura da vida (Homilia de D. António Marto)

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top