CEP anuncia Gabinete de Estudos Pastorais

CEP anuncia Gabinete de Estudos Pastorais Na conclusão dos trabalhos da 153ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), foi anunciada a criação de um “Gabinete de Estudos Pastorais” com o fim de “promover estudos sobre a Igreja e a sociedade portuguesa”. Em declarações à agência ECCLESIA, D. Tomaz Silva Nunes explicou que o Gabinete terá funções de “Observatório da realidade presente, apoiando o Conselho Permanente da CEP e as diversas Comissões Episcopais”. Este organismo será constituído por uma equipa executiva de 3 pessoas, coordenada pelo Director do secretariado geral da CEP, Pe. Manuel Barbosa, e por um Conselho Consultivo – que ajudará na elaboração de programas de acção – , abrangendo 15 pessoas oriundas de “todas as áreas do saber”, coordenado pelo Secretário da CEP, o próprio D. Tomaz Silva Nunes. No comunicado final do encontro que reuniu os Bispos do país, de 5 a 8 de Maio, em Fátima, a CEP saúda a aprovação do “projecto de Carta Pastoral sobre moral social” que será ainda revisto pelo Conselho Permanente, a fim de “ser publicado proximamente” e a proposta de criação de uma Comissão Episcopal da Cultura. Esta Comissão pretende promover a acção pastoral na área da cultura e articular o trabalho das várias instituições da Igreja. Os membros da nova Comissão, que será presidida por D. Manuel Clemente, Bispo auxiliar de Lisboa, vão estabelecer um programa de acção para dinamizar o trabalho pastoral nas áreas da cultura e do saber. Foram ainda indicados para a Comissão D. Manuel Felício (Bispo auxiliar de Lisboa) e D. António Marto (Bispo auxiliar de Braga), que vai ter como secretário o Pe. Tolentino de Mendonça. Na Assembleia da CEP foram também aprovados os documentos “Nota sobre o Ano do Rosário”, “As pessoas com deficiência – cidadãos de pleno direito” e “Fazer-se ao largo, com a força do Espírito – os 300 anos dos Missionários do Espírito Santo”. Os Bispos portugueses tiveram oportunidade de apreciar o anteprojecto do documento “Bases para uma pastoral das vocações”, que a Comissão Episcopal do Clero deve continuar a trabalhar. A Assembleia Plenária ficou marcada pelo discurso de abertura do Cardeal Patriarca de Lisboa, que aludiu às intervenções dos Bispos portugueses em favor da paz e lamentou o relevo dado ao “auto-intitulado” Arcebispo Metropolita de uma “pretensa Igreja ortodoxa portuguesa”. D. José Policarpo mostrou-se particularmente incomodado pela “confusão e ambiguidade” que esta figura provocou.

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