Centenário: «Angola esteve sempre ligada a Nossa Senhora de Fátima» – D. Zacarias Kamwenho

Arcebispo-emérito de Lubango refere importância do tema da paz para o mundo

Fátima, 12 mai 2017 (Ecclesia) – O arcebispo-emérito de Lubango afirmou que Angola “esteve sempre ligada a Nossa Senhora de Fátima” pela devoção a Maria que foi levada pelos portugueses e considera que os apelos do Papa Francisco vão ter um “grande eco”.

“No tempo que estamos a viver, os apelos dele do Papa Francisco vão encontrar grande eco e entrar noutro século das aparições com mais vigor e com mais força”, disse D. Zacarias Kamwenho, em declarações à Agência ECCLESIA.

Para o arcebispo angolano que venceu o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, em 2002, o tema da paz vai estar presente na visita de Francisco “é um coroamento de todos os esforços” que a Igreja tem feito.

Para o antigo presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), é urgente continuar a falar do tema da paz em Angola e em todo o mundo, porque a paz” é algo a construir.

“Os que não querem construir a paz precisam da nossa atuação. Por isso, cá estamos para pedir a Deus e continuar a falar da paz”, afirmou.

D. Zacarias Kamwenho espera “tudo” da peregrinação aniversária de maio de 2017 e considera que o pontífice argentino, um “peregrino especial”, “veio na sua vez” e sublinha que “está para o tempo” de hoje.

O arcebispo-emérito de Lubango, que esteve em Fátima em 1967 no cinquentenário das aparições, disse que está “felicíssimo” por também participar no Centenário das Aparições de Nossa ao Senhora aos Pastorinhos.

D. Zacarias Kamwenho realçou ainda o “entusiasmo” em participar nesta peregrinação pelo facto de o Papa Francisco canonizar os beatos Francisco e Jacinta Marto e disse que todos os dias recomenda os pastorinhos “às crianças” em Angola.

LFS/CB/PR

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