Católicos irlandeses condenam o IRA

O Exército Republicano Irlandês (IRA) está a ser posto em causa pelos católicos da Irlanda do Norte e mesmo entre os eleitores da sua ala política, o Sinn Fein. Segundo uma recente sondagem, citada pelo jornal católico “La Croix”, 60 por cento dos católicos da Irlanda do Norte defendem que o IRA deve ser posto imediatamente em causa. Entre os eleitores do Sinn Fein, 40 por cento pensa o mesmo e apenas 13 por cento continuam a manifestar-lhe apoio aberto. A sondagem foi realizada após a morte do católico Robert McCartney, assassinado em Janeiro por elementos do IRA. O Presidente George Bush vai receber esta semana na Casa Branca um grupo de mulheres que está a desafiar o Exército Republicano Irlandês (IRA). As cinco irmãs McCartney partiram ontem de Belfast para Washington, num grupo que integrava também a companheira do seu irmão Robert McCartney. A família McCartney recebeu uma “oferta” do IRA de matar os autores do assassínio do seu irmão. Essa proposta do conselho militar do grupo indignou o Reino Unido, mas a família reagiu, deixando bem claro que queria as pessoas envolvidas no crime a responder perante um tribunal. Robert McCartney, de 33 anos, dois filhos, foi morto à facada por membros do IRA perante mais de 70 testemunhas. Apesar disso, ninguém está disposto a testemunhar em tribunal, devido à “lei do silêncio”.

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