Catequese Familiar: Projetos experimentais avançam «a bom ritmo»

Tema esteve em destaque no último encontro de responsáveis diocesanos

Lisboa, 20 jun 2011 (Ecclesia) – O diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) afirmou hoje que os projetos experimentais relacionados com a catequese familiar estão a ser implementados “a bom ritmo” em muitas paróquias do país.

“Quase todas as dioceses apresentaram propostas, algumas delas em mais do que uma área, no fundo é toda uma Igreja em catequese” refere à Agência ECCLESIA o diácono Acácio Lopes.

A catequese familiar engloba áreas como “o despertar da fé” e a “formação parental”, dirigidas especificamente à formação de educadores, pais e avós, com o objetivo de transformar o núcleo familiar num espaço primordial de educação cristã e transmissão da fé.

“Embora tradicionalmente apontássemos a catequese para as nossas crianças e a seguir começássemos a estender aos adolescentes, a educação começa em casa, e os pais têm de ser acolhidos, acompanhados e formados neste processo” sustenta o diretor do SNEC.

Este “novo paradigma” esteve em destaque no mais recente encontro de diretores diocesanos de catequese, realizado esta sexta-feira em Fátima.

Numa reunião onde marcaram presença 15 representantes diocesanos, foi possível verificar que os projetos que têm vindo a ser desenvolvidos “não têm um formato único”, desenvolvendo-se “à medida das necessidades concretas” de cada paróquia envolvida.

As dioceses de Lisboa, Leiria-Fátima, Santarém e Setúbal, por exemplo, têm vindo a apostar, “com sucesso”, na vertente do “despertar da fé”, sendo que a região lisboeta participa com duas paróquias, “uma de características urbanas e outra rural”.

Por outro lado, Braga está entre as dioceses que têm combinado várias vertentes da catequese familiar, neste caso através de um trabalho intitulado “Esperança”.

De acordo com Acácio Lopes, a ideia é “fazer uma espécie de educação familiar e parental, um trabalho com os pais durante o tempo de catequese dos próprios filhos”.

“Sem este tipo de iniciativas, a formação das crianças e dos adolescentes não irá a bom porto” sublinha aquele responsável.

Nas próximas jornadas nacionais de catequese, marcadas para outubro, vão ser abordados os desafios e as dificuldades que se colocam a esta nova dinâmica de catequese, sobretudo através da troca de experiências entre as dioceses e paróquias-piloto envolvidas.

Por agora há apenas a certeza de que é preciso “formar catequistas especializados”, que possam dar um contributo válido em cada uma das áreas da catequese familiar.

JCP

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