“Cada encontro é uma peça do puzzle e quando chegamos ao fim temos o puzzle completo” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Jorge santos, responsável do Curso Alpha, em Portugal, a propósito de mais um curso que teve início dia 30 de Janeiro e termina dia 24 de Abril, no Arciprestado de Cantanhede. Esta iniciativa “é uma grande chance para a evangelização dos tempos modernos na Europa” – salienta o Pe. Jorge Santos e que Daniel Loureiro, elemento que já frequentou um Curso Alpha, adianta: “antigamente tinha uma visão superficial da religião mas com o Curso Alpha fiquei com os horizontes mais largos”. Este curso, que nas palavras do Pe. Jorge Santos “é um método de primeiro anúncio da fé aos não crentes ou (e) não praticantes”, nasceu em Londres, numa paróquia Anglicana, “e hoje é dado com muito sucesso em milhares de paróquias de todo o mundo”. A adesão tem sido significativa e para isso contribui o método utilizado: “a refeição com a qual começa qualquer encontro é um elemento importante para o convívio e para a construção de laços que assim se vão tornando cada vez mais fraternos” – salientou. Se inicialmente os participantes manifestavam “que o cristianismo era uma religião chata, moralista e cinzenta”, com o ambiente criado e os testemunhos “descobrem que o Cristianismo é uma fonte de alegria”. A metodologia do curso “influenciou-me bastante e a minha vida sofreu um volta-face”. Tal como Daniel Loureiro, muitos outros cristãos que frequentaram o curso sofreram alterações na sua vida porque “já existem muitas dioceses que aderiram a esta dinâmica evangelizadora” – refere o Pe. Jorge Santos que adianta: “o Curso Alpha é o aperitivo para uma boa refeição que é a mensagem de Cristo”. Uma actividade destinada “aos não cristãos e não praticantes” e onde o método publicitário passa “do amigo para amigo”. O Pe. Jorge Santos realça mesmo: “se gostaram do curso têm obrigação de contactar os seus amigos e fornecerem-lhe informações sobre o Curso Alpha”. Para além “dos conteúdos assimilados”, os encontros realizados ao longo de dez semanas são “vividos num ambiente de amizade e de oração”. Experiências que transformam as pessoas e o seu modo de agir. No caso de Daniel Loureiro, um advogado e homem de negócios, o sentido da vida depois “do mergulho no Alpha alterou a minha perspectiva do negócio, deixei de ver o dinheiro na perspectiva egoísta mas numa lógica de solidariedade” – concluiu.