Caritas de Beja ajuda a integrar imigrantes

A comunidade brasileira enfrenta situações complicadas Com o intuito de ajudar instituições no processo de acolhimento e integração de imigrantes, a Caritas de Beja e o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME) vai levar a efeito, dias 6 e 14 deste mês, duas acções de formação subordinadas ao tema «Informar para incluir”. Com quatro módulos – Acolhimento, Educação Intercultural, Mitos e Factos e Lei da Nacionalidade – os formadores do ACIME explicarão aos inscritos como “atender estas pessoas fragilizadas” – disse à Agência ECCLESIA Ana Soeiro, mediadora do Centro Local de Apoio ao Imigrante (CLAI) de Beja Neste território alentejano, a comunidade mais representativa é oriunda do Brasil e “enfrenta situações muito complicadas: carência económica e expulsões administrativas quando apanhados em situação ilegal” – referiu. A mediadora relata que quando pede o passaporte, eles pensam logo na denúncia. “Explico que o CLAI tem a missão de acolher e integrar e onde as pessoas podem expor os seus problemas”. Em Portugal, o primeiro período de imigração passou, essencialmente, por pessoas “vindas de Leste”. Depois da fase de estabilização e regularização, estes imigrantes de Leste estagnaram. “Imigração brasileira é mais flutuante” – confessou Ana Soeiro. A vinda para Portugal é uma oportunidade económica para “ganharem algum dinheiro e depois voltam ao seu país de origem”. Alguns estão em situações irregulares, o que leva “à exploração pelas entidades patronais”. Em termos de acolhimento e integração, o CLAI de Beja já fez algumas actividades porque a integração “não passa somente pela questão laboral” – disse Ana Soeiro. Na localidade de Moura (distrito de Beja) existe uma comunidade de romenos e moldavos. “Através de acções, formámos mediadores de cada nacionalidade que nos ajudam nas questões linguísticas” – esclareceu.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top