Cáritas: Campanha pela erradicação da pobreza

Organização católica quer cidadãos empenhados na luta contra drama global que está a aumentar no país

Lisboa, 17 out 2012  (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa lançou hoje com uma nova campanha para assinalar o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, com o objetivo de “sensibilizar os cidadãos” para esta problemática, a nível global e no país.

Para o presidente da organização católica, este é um “desafio mais exigente e clamoroso quando o empobrecimento de milhares de famílias portuguesas, que jamais julgariam cair nesta condição de penúria, levou muitas delas a ficarem privadas do acesso a tantos direitos humanamente inalienáveis, como é o da alimentação”.

Eugénio Fonseca sublinha nesta mensagem enviada à Agência ECCLESIA que “o primeiro passo, para erradicar a violência da pobreza, é conhecê-la em profundidade e difundir as estatísticas do atendimento da ação social”.

O responsável da organização católica de solidariedade e ajuda humanitária diz que é urgente uma “eficaz cooperação, a nível de freguesia”, para a solução dos casos sociais e a eliminação da “pobreza absoluta”.”

“Um passo determinante é a criação de condições que gerem a autonomia dos empobrecidos. A criação de emprego é uma dessas condições”, acrescenta.

A mensagem apela ainda à promoção de “iniciativas de desenvolvimento sociolocal”, visando a solução dos problemas de emprego e de outros problemas sociais “a partir da atividade de animadores locais, em regime de voluntariado”.

Segundo este responsável, a Cáritas Portuguesa pretende que “todas as pessoas repensem a sua atitude diária no que toca, por um lado, à sua postura em relação à luta pela erradicação da pobreza e, por outro, que tomem conhecimento e se tornem mais participativas”.

A campanha retoma ainda os ’10 mandamentos contra a fome’, recordando que cerca de 1,2 mil milhões de pessoas “vive penosamente, muito abaixo do limiar mínimo da pobreza, com menos de um dólar por dia”.

“A gravíssima situação em que no encontramos não nos pode fazer esquecer que a pobreza é um flagelo que afeta uma parte significativa da população mundial”, assinala Eugénio Fonseca.

OC

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