O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde (CPPS), Cardeal Javier Lozano Barragán, criticou duramente as insinuações de que João Paulo II teria pedido e recebido a eutanásia, atribuindo-as a uma campanha com a qual se pretendem “legitimar” estas tese. A italiana Lina Pavanelli, médica anestesista e professora na Universidade de Ferrara, afirmou que João Paulo II pediu a eutanásia ao permitir a introdução de uma sonda nasogástrica para a alimentação apenas três dias antes de morrer. Em declarações à Europa Press, o Cardeal Lozano assegurou taxativamente que o Papa João Paulo II “não renunciou jamais” à alimentação ou à nutrição, nem “a nenhum tratamento” antes de morrer. Neste sentido, assinalou que a equipa médica que tratou o Papa polaco na última etapa da sua vida actuou “de acordo com a sua ciência e competência”, velando pela sua hidratação e nutrição. Em declarações aos jornais “Corriere della Sera” e “La Repubblica”, os médicos que trataram João PAulo II também desmentiram Pavanelli, assinalando que a alimentação e hidratação por sonda nasogástrica começou antes de 30 de Março, embora este tenha sido o dia em que foi colocada de modo permanente. Redacção/ACI