Parque urbano tem programação paralela e transmissão em ecrãs gigantes
Quebeque, Canadá, 27 jul 2022 (Ecclesia) – A chegada do Papa ao Quebeque, para cumprir a segunda etapa da sua viagem ao Canadá, vai ser marcada pelo fim da “Marcha pela cura”, iniciativa promovida por lideranças indígenas.
Os membros da organização ‘Puamun Meshkenu’ vão ser recebidos no parque urbano ‘Planícies de Abraão’, que tem uma programação paralela para acompanhar a passagem de Francisco pela cidade e instalou ecrãs gigantes, a fim de transmitir os eventos oficiais de boas-vindas.
No palco principal, a delegação indígena vai testemunhar a experiência do percurso de 275 km e falar sobre o objetivo comum da reconciliação.
A organização ‘Puamun Meshkenu’ destaca que o objetivo é “mobilizar os membros das Primeiras Nações de todas as gerações em volta de uma atividade unificadora, focada na cura”.
A Igreja Católica é a maior confissão religiosa do Canadá, representando 44% da população.
O programa desta quarta-feira sofreu um atraso de uma hora, devido a problemas com a ligação aérea de lideranças indígenas que vão participar nos eventos com o Papa Francisco.
Francisco vai ser recebido pela governadora geral do Canadá, Mary May Simon, e pelo primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, antes do discurso oficial às autoridades civis, representantes das populações indígenas e membros do corpo diplomático, pelas 16h45 locais (21h45 em Lisboa).
A segunda etapa da visita, iniciada no domingo, inclui uma celebração pela reconciliação, esta quinta-feira, com participação especial de comunidades indígenas.
“Pelas populações autóctones e pela nossa nação: que as palavras e gestos de reconciliação abram caminho a um futuro cheio de esperança”, refere uma das preces da Missa, no Santuário de Santa Ana de Beaupré, Quebeque.
Francisco é o segundo Papa a visitar o país, onde São João Paulo II esteve em três ocasiões: 1984, 1987 e 2022 (JMJ de Toronto).
OC