«Cabaz de Conversas»: Esperança, alegria e tradições na Diocese de Angra (c/vídeo)

Padre Bruno Rodrigues vai presidir à Missa da Aurora na Paróquia de Santa Bárbara, a 25 de dezembro

Horta, Açores, 14 dez 2020 (Ecclesia) – O padre Bruno Rodrigues, pároco na Ilha do Faial – Diocese de Angra, celebra o Natal com tradições próprias, como a matinal Missa da Aurora no dia 25 de dezembro.

“Estamos a procurar viver da melhor forma esta caminhada que nos é dada a viver com todas as restrições que nos são aconselhadas para o nosso bem, para a saúde pública. No que diz respeito ao Advento, temos procurado pôr em prática algumas atividades sobretudo envolvendo a catequese, envolvendo a comunidade, pondo todas as pessoas a rezar”, explicou o sacerdote açoriano no «Cabaz de Conversas» desta segunda-feira.

O padre Bruno Rodrigues observa que na Ilha do Faial não são “das regiões mais complicadas neste momento do país” no número de casos de Covid-19, por isso, sentem-se “mais tranquilos” mas como têm “ligações com o exterior os casos podem aumentar”.

O pároco de Cedros, de Pedro Miguel e da Ribeirinha destaca também o trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos, mais concretamente desde o sismo de 1998, na reconstrução de igrejas.

A pandemia “obrigou a parar” diversas campanhas solidárias, mas, “com todos os cuidados e segurança”, procuram continuam “essa angariação de fundos”.

O Natal é também um tempo de tradições e o sacerdote recuperou há oitos anos a Missa da Aurora, na Paróquia de Santa Bárbara, nos Cedros, e este ano vai presidir à celebração às 7h00, ao nascer do sol, no próximo dia 25.

“A Missa da Aurora está no Missal Romano, está nos lecionários: há a Missa na noite, a Missa da Aurora e a Missa do dia. Na primeira vez pensei: ‘Não vou ter ninguém, vou abrir a igreja e vou fechá-la’. Afinal tivemos uma participação superior a 70 pessoas, continuei, há muitas pessoas que procuram esta Eucaristia, não só da Paróquia de Santa Bárbara, mas até das paróquias vizinhas”, explicou, adiantando que no final têm “a particularidade de cumprimentar todas as pessoas, um tempinho para desejar as boas festas”, e um pequeno-almoço natalício.

“Com a pandemia vamos fazer pela segurança de todos, mas não vamos deixar de celebrar a Missa da Aurora, espaço não há de faltar”, assegurou.

O entrevistado destacou também das tradições insulares as ‘mijinhas do Menino’ e os “altarinhos do Menino Jesus’ e, num ‘Cabaz de Conversas’ que também é solidário destacou que “uma das missões da Igreja é a opção preferencial pelos pobres.

A Agência ECCLESIA com as dioceses portuguesas vão entregar um cabaz de Natal às Irmãs Dominicanas do Rosário que ajudam cerca de 100 famílias nos bairros na zona de Calhariz Velho, onde se situa a sede da Agência Ecclesia e da Conferência Episcopal Portuguesa.

CB/OC 

“Este ‘Domingo da Alegria’ que vivemos é sobretudo um desafio a não ficarmos pela superficialidade. Às vezes, quando falamos de alegria ficamos a pensar só numa alegria estonteante, numa alegria de fogos-de-artifício, de festejos e de algazarra. Esta alegria que o Senhor promete e nos fala na liturgia vem para ficar, é uma paz interior, essa alegria transforma-se em paz porque é também fruto do Espírito Santo”, refere o padre Bruno Rodrigues.
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