Mensagem para o «Dia da Pátria» recorda dificuldades dos mais pobres
Brasília, 07 set 2020 (Ecclesia) – O presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) escreveu uma mensagem para o ‘Dia da Pátria’, que assinala hoje a independência do país, sublinhando as consequências da pandemia.
“Celebramos um Dia da Pátria marcado por luto e por muitos adoecimentos”, assinala D. Walmor Oliveira de Azevedo.
O responsável católico evoca o luto da perda de familiares e amigos por causa da Covid-19; o Brasil regista mais de 126 mil mortes por causa do novo coronavírus, que infetou mais de 4 milhões de pessoas.
Para o presidente da CNBB, é necessário olhar para o impacto da crise nos mais pobres e excluídos, recordando o ‘Pacto pela Vida e pelo Brasil’, de que a Igreja Católica foi signatária, unindo-se a um conjunto de organizações da sociedade brasileira.
“A prioridade deve ser a proteção dos mais vulneráveis”, disse.
A mensagem, em vídeo, destaca também da importância da saúde pública frente ao desafio do novo coronavírus, deixando votos de que seja possível manter o apoio de emergência aos mais pobres até 2021.
O arcebispo de Belo Horizonte reforça a importância da democracia e da participação cívica: “Que a cultura da participação responsável e cidadã permaneça ante manifestações antidemocráticas e o princípio da solidariedade prevaleça em todos os debates sofre o futuro do país”.
OC