Os bispos do Brasil querem evitar a actuação de grupos que pressionam os eleitores a votar em determinados candidatos e partidos, à semelhança do que já ocorreu no estado do Rio de Janeiro.
Citado pelo jornal “Correio Braziliense”, o secretário-geral da Conferência Episcopal, D. Dimas Barbosa, lembrou que esses grupos conseguiram, em algumas comunidades, saber se os votantes cederam à pressão.
“Sabendo em quem a população de um determinado bairro votou, ficava implícita a possibilidade de represálias, de intimidações”, afirmou o prelado.
A Igreja Católica é uma das 48 entidades que fazem parte do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que se reuniu esta Terça-feira em Brasília, capital do país, para continuar a preparação com vista às eleições presidenciais, cuja primeira volta se realiza a 3 de Outubro.
D. Dimas Barbosa recordou que a Igreja está presente naquela plataforma desde a sua constituição, há seis anos, e realçou que as denúncias enviadas àquele organismo são sigilosas, embora permitam investigações posteriores.