Bragança-Miranda: D. Nuno Almeida assinala importância de «ser igreja em saída» no 22º aniversário da dedicação da catedral

«Uma Igreja sinodal é uma Igreja do encontro e do diálogo, que escuta e procura ser humilde», destacou

Lisboa, 10 out 2023 (Ecclesia) O Bispo da diocese de Bragança-Miranda, D. Nuno Almeida, assinalou na última sexta-feira a importância de “’ser igreja em saída’ para testemunhar que também hoje é possível, belo e bom pôr em prática cada palavra de Cristo”.

“A Igreja não vive de si mesma, mas do Senhor. Ele está presente no meio dela e dá-lhe vida, alimento e fortaleza”, referiu D. Nuno Almeida, durante a homilia da eucaristia que presidiu, na véspera do 22ºaniversário da dedicação da Catedral, em Bragança.

A celebração foi também pautada pela referência a “quem cede à tentação de seguir por ‘sua conta’ ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista”.

Segundo D. Nuno Almeida, quem toma este caminho “corre o risco de nunca encontrar Jesus Cristo” ou de seguir “uma imagem falsa d’Ele”.

“Seguir Jesus na fé é caminhar com Ele na comunhão da Igreja. Não se pode, sozinho, seguir Jesus”, reforçou.

O bispo da diocese de Bragança-Miranda aproveitou ainda para abordar o Sínodo, convocado pelo Papa Francisco a 10 de outubro de 2021.

“Uma Igreja sinodal é uma Igreja do encontro e do diálogo, que escuta e procura ser humilde, sendo capaz de pedir perdão e que tem muito a aprender”, ressaltou, descrevendo-a ainda como sendo “aberta”, “acolhedora” e que “abraça a todos”.

Ainda no decorrer da homilia, e na sequência da celebração dos 22 anos da dedicação da Catedral de Bragança, o bispo manifestou o “desejo de cultivar o mais possível a amizade fraterna com cada um”. “Ajudai-me a ser pai e pastor, missão exigente que o Senhor me confiou através do Papa Francisco”, acrescentou.

A eucaristia, com início marcado para as 18h, ocorreu depois de uma eleição para o Instituto do Clero, da intervenção de D. Fernando Valera Sanchez, Bispo da Diocese de Zamora, Espanha, com o tema “Igreja Sinodal – Espiritualidade Sinodal” e da Assembleia geral do clero, pela primeira vez conduzida por D. Nuno Almeida.

LJ

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