Bragança-Miranda: Bispo emérito D. António José Rafael «transformou dificuldades em oportunidades»

D. José Cordeiro presidiu a Eucaristia pelos 40 anos de ordenação episcopal do 42.º bispo da diocese

Bragança, 14 fev 2017 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda disse que D. António José Rafael, bispo emérito da diocese, era um europeísta, mesmo antes de 1985, e que transformou “as dificuldades em oportunidades”.

“Diante do seu estilo frontal, lutador e corajoso ninguém ficou indiferente. Pensava a Europa como um lugar de Paz e de solidariedade olhando ao seu patrono – S. Bento – com o mote ‘ora et labora’”, afirmou D. José Cordeiro, na capela da Sagrada Família da Fundação Betânia, esta segunda-feira, numa Missa pelos 40 anos de ordenação episcopal do 42.º bispo da diocese transmontana.

Na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA pelo Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro acrescentou que D. António José Rafael era um “entusiasta da Europa”, com uma “cultura geral invulgar”.

O bispo diocesano recordou também que “ler Bragança, conhecer Bragança, estudar Bragança” foram os “slogans preferidos” do bispo aniversariante.

Natural de Lamego, onde nasceu em 1925, D. António José Rafael serviu durante 24 anos a diocese transmontana: foi auxiliar de Bragança-Miranda, entre 1977 e 1979, e depois bispo da diocese até 2001, sucedendo-lhe nessa ocasião D. António Montes Moreira, hoje também bispo emérito.

“É fundamental que a pastoral do Bispo se processe sob o signo da continuidade. A Igreja não se inventa, recebe-se; mas a Igreja é vida e a vida ou se renova ou morre”, foi uma das frases de D. António José Rafael, que D. José Cordeiro relembrou.

Ao longo do seu ministério, o bispo emérito foi responsável pela projeção da nova Catedral de Bragança, que começou a ser construída em 1981, e foi dedicada a 7 de outubro de 2001, no seu último ano à frente da diocese transmontana.

D. José Cordeiro contextualizou que a diocese transmontana em 1987 tinha lares da terceira idade “com o mínimo de condições” em Bragança, Miranda, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.

“No tempo de D. Rafael e também fruto do seu impulso, seguido de D. António Montes Moreira, hoje tem a responsabilidade de mais de 70% das respostas sociais e de justiça entre gerações”, acrescentou o responsável diocesano, que falou na “graça” de contar com os dois bispos antecessores para “melhor decidir e acertar” no ministério episcopal.

Na Eucaristia festiva pelos 40 anos de ordenação episcopal de D. António José Rafael, o bispo de Bragança-Miranda assinalou também que a liturgia desta segunda-feira centrou-os “ainda mais no louvor e na gratidão do Mistério recebido para o ministério do Povo de Deus”.

CB/OC

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