Arquidiocese fala em «contributos simbólicos» e realça que a preservação do património exige «um esforço coletivo»
Braga, 28 ago 2014 (Ecclesia) – A Sé de Braga faz hoje 925 anos e, para contribuir para a sua preservação e divulgação, a arquidiocese local decidiu instituir visitas pagas ao monumento.
Em declarações ao site da Igreja Católica minhota, o deão do Cabido da Sé realça que “a cultura tem custos muito elevados e para preservar o património histórico e a memória da Sé, é necessário um esforço coletivo”.
Segundo o cónego José Paulo Leite de Abreu, os contributos pedidos aos visitantes vão ser canalizados para a “dignificação” do monumento e para cobrir custos “ao nível de consumíveis, pessoal e manutenção”.
“Temos grandes despesas que neste momento se traduzem num défice muito grande”, salienta aquele responsável.
Entre os projetos que estão a ser preparados para a Catedral de Braga, sagrada a 28 de agosto de 1089, destaca-se “um novo sistema de visitas guiadas” que vai ser posto em prática no mês de setembro.
O objetivo é que “todos os que desejem visitar a Sé o possam fazer na companhia de pessoal especializado, portador de informações fidedignas e rigorosas”, explica o comunicado da arquidiocese.
As pessoas que queiram conhecer o interior do edifício e toda a “riqueza dos seus espaços” vão ter à disposição “quatro guias turísticos”, cada um responsável por um horário específico de visita, “dois da parte da manhã e dois da parte da tarde”.
A Igreja Católica local recorda que a solicitação de “contributos simbólicos” a quem queira visitar este género de monumentos religiosos é uma prática comum “não só na Europa mas em outros continentes”.
AB/JCP