Braga: «O Natal não é uma festa ingénua, mas o mistério integral de Cristo total» – D. José Cordeiro

Arcebispo de Braga pede “gestos concretos de paz” na quadra natalícia

Foto: Agência ECCLESIA

Braga, 26 dez 2024 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, considera que o Natal “não é uma festa ingénua” e pede aos cristãos “gestos concretos de paz”.

“O Natal não é uma festa ingénua, mas o mistério integral de Cristo total”, disse D. José Cordeiro na homilia do dia de Natal.

No Natal celebra-se a alegria da esperança, com o grande Jubileu 2025, mas “não basta ter esperança. É preciso ser esperança e espalhar a ternura da esperança”, alertou o arcebispo de Braga.

A Bula de proclamação do Jubileu “não se limita a falar de esperança, mas torna-a visível”.

O Papa Francisco enumera alguns sinais de esperança: “a paz, a transmissão da vida, o cuidado com os presos, os doentes, os jovens, os migrantes, os exilados, os refugiados e deslocados, os idosos e os pobres”, realçou D. José Cordeiro.

“A vigorosa insistência nestes sinais impele à esperança como antídoto para uma espécie de inércia, para uma certa omissão”, acrescentou.

A esperança, quando circula, desarticula o pensamento que diz “não vale a pena”, “cada um que se desenrasque”.

“Estas são opiniões que dão voz ao niilismo contemporâneo. O processo jubilar – recolocando em jogo a liberdade reconciliada pelo Senhor e de tomar conta da história e dos laços feridos – quer propor uma cultura da esperança”, sublinhou o arcebispo de Braga.

“A esperança renasça no coração dos pobres, dos presos, dos doentes, dos migrantes, dos idosos, das famílias, dos jovens”, solicitou

Neste Natal “tenha um gesto concreto de paz com alguém para levar Jesus a todos”, completou.

LFS

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