Braga: Celebrações de Quaresma evocaram sofrimento na Ucrânia

D. José Cordeiro e D. Nuno Almeida deixaram mensagens pela paz

Foto: Avelino Lima/Diário do Minho

Braga, 04 abr 2022 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga apelou este domingo à promoção da paz e da “cultura do encontro”, falando numa humanidade marcada pela guerra na Ucrânia.

“No encontro cristão, q contemplamos no encontro de Nossa Senhora da Consolação com Jesus Cristo, a caminho para o Calvário, vemos a esperança para um mundo mergulhado numa guerra que aterroriza a humanidade e a impede de ver para lá da vida de todos os dias”, disse D. José Cordeiro, na Procissão do Senhor dos Passos, promovida pela Real Irmanadade de Nossa Senhora da Consolação e dos Santos Passos, em Guimarães.

Numa intervenção citada pelo ‘Diário do Minho’, o arcebispo primaz denunciou “o sofrimento de tantos refugiados” e “a morte de tantas pessoas por outras pessoas que se deveriam sentir como irmãos”.

“O encontro do coração da Mãe com o seu filho e o coração do Filho que encontra na Mãe a consolação para o seu sofrimento mostram-nos a plenitude da vida”, acrescentou.

Em Braga, D. Nuno Almeia, bispo auxiliar, presidiu à Peregrinação Penitencial ao Bom Jesus, apontando à força “desarmada” do Cristianismo, “fruto de não ter outro interesse a não ser o da paz”.

“Já passou mais de um mês desde o início da invasão da Ucrânia, desde o início desta guerra cruel e insensata que, como todas as guerras, representa uma derrota para todos, para todos nós. É preciso repudiar a guerra, lugar de morte onde os pais e as mães enterram os filhos, onde os homens matam os seus irmãos sem sequer os ver, onde os poderosos decidem e os pobres morrem, como recorda insistentemente o Papa Francisco”, declarou.

OC

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